novembro 26, 2024 02:31

Cultura do babaçu no Amazonas será tema de exposição na Aleam

Com potencial para se transformar em uma nova matriz econômica para o Amazonas, o babaçu, que tem mais de 10 milhões de árvores no Estado, vai ser tema de exposição realizada pela Comissão de Geodiversidade, Recursos Hídricos, Minas, Gás, Energia e Saneamento, presidida pelo deputado Sinésio Campos (PT), no próximo dia 3, no hall da Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas (Aleam). Serão expostos itens de artesanato, cosméticos e alimentos.

Sinésio Campos afirmou que a exposição contará com a participação de comunidades familiares extrativistas de Barreirinha e Boa Vista do Ramos, municípios que são, atualmente, os principais produtores do babaçu no Amazonas.

“O evento vai funcionar como uma vitrine para mostrar aos amazonenses o potencial e a qualidade que temos no manejo do babaçu e, por consequência, estabelecer uma nova matriz econômica para a região. Este mês, inclusive, viajamos até o Maranhão, um dos maiores produtores do fruto no Brasil, para conhecer o processo produtivo e, posteriormente, empregar suas técnicas em nossa região”, afirmou.

O deputado ressaltou que foi criada uma Comissão Especial (CE) na Aleam, com o objetivo de discutir as diretrizes desse manejo. A comissão vai realizar uma nova visita técnica à Cooperativa dos Pequenos Produtores Agroextrativistas do Lago do Junco (COPPALJ), no Maranhão, de 3 a 7 de agosto.

“O aprimoramento do manejo do babaçu significa mais emprego e renda para as famílias que manuseiam o fruto, qualificação da mão de obra e fortalecimento da economia com base na sustentabilidade ambiental”, enfatizou.

O mesocarpo (coco) do babaçu é usado no Brasil como suplemento alimentar e na medicina popular para o tratamento de inflamações, cólicas menstruais e leucemia. O babaçu possui importantes constituintes químicos, tais como como triterpenos, taninos, açúcares, saponinas e compostos esteróides.

As maiores plantações de babaçu estão localizadas no Nordeste do Brasil. No Maranhão, as mulheres que extraem as amêndoas de babaçu são conhecidas como “quebradeiras” e hoje existem diversas cooperativas.

 

Da Redação, O Poder

Com informações da assessoria

Foto: Acervo O Poder

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