Nesta quarta-feira, 5, o ministro da Economia, Paulo Guedes, declarou que a equipe econômica ainda está redigindo as medidas finais do período de auxílio emergencial, após já ter anunciado a extensão do programa por mais dois meses, definindo o custo total a 254,4 bilhões de reais.
“Ainda há um ou dois meses pela frente de dificuldade pelo menos, mas já estamos voltando”, afirmou ele, em referência ao impacto da crise do coronavírus.
Durante a sua participação na comissão mista da reforma tributária, o ministro pontuou que a reformulação do auxílio será estudada junto com o Congresso, dentro do nomeado Renda Brasil.
No caso da reforma tributária, o ministro informou que o espírito do governo é “completamente construtivo” e de “apoio total” à versão mais ampla de um imposto sobre o consumo, após o envio de proposta pelo Executivo que mira a junção apenas dos tributos federais Pis e Cofins.
“Nosso primeiro passo é exatamente a CBS, contribuição sobre bens e serviços, que é o IVA federal. Isso deverá ser acoplado aos IVAs estaduais formando então o IBS, que é o projeto que está na PEC 45”, disse.
De acordo com Guedes, nesta tarde acontecerá uma reunião de técnicos do Ministério da Economia com secretários de Fazenda para discutir o acoplamento do IVA federal com os IVAs estaduais.
Conteúdo: Reuters
Foto: Alan Santos/PR