novembro 3, 2025 11:12
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CPMI do INSS prende presidente da Conafer por falso testemunho

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A Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do INSS prendeu o presidente da Confederação Nacional de Agricultores Familiares e Empreendedores Familiares Rurais (Conafer), Carlos Roberto Ferreira Lopes, no começo da madrugada desta terça-feira (30).

Ele foi preso acusado de mentir durante seu depoimento à comissão nesta segunda-feira (29), em uma sessão que durou cerca de 9h. Ele havia sido convocado como testemunha e não apresentou habeas corpus preventivo que o protegesse de falar à comissão ou de ser preso.

Lopes foi apontado pelo relator da CPMI, Alfredo Gaspar (União-AL), como um dos articuladores da fraude que desviou recursos de aposentados e pensionistas.

De acordo com a Controladoria-Geral da União (CGU), de 2019 a 2023, a Conafer foi a entidade que teve o maior aumento no volume de descontos em benefícios do INSS. Passou de R$ 400 mil em 2019 para R$ 202 milhões em 2023.

A CPI do INSS investiga um esquema bilionário de fraudes e desvios de dinheiro de aposentadorias e pensões do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). A Polícia Federal afirma que associações e entidades que oferecem serviços a aposentados cadastravam pessoas sem autorização, com assinaturas falsas, para descontar mensalidades dos benefícios pagos pelo INSS.

Ainda na madrugada desta terça-feira, Lopes pagou fiança e foi liberado. O valor não foi divulgado.

Esta é a segunda prisão decretada pela comissão. Na semana passada, o ex-diretor financeiro de empresas do “Careca do INSS”, Rubens Oliveira, também foi detido.

O pedido de prisão por falso testemunho foi feito pelo presidente da comissão, Carlos Viana (Podemos-MG), após os membros da CPMI solicitarem por cinco vezes para que o presidente da associação fosse preso.

“Durante essa sessão, ficou constatado que o decorrente omitiu informações deliberadamente, entrou em contradição em várias delas e, ao ser questionado novamente pelo relator e por membros desta comissão, manteve as afirmações. Essas contradições configuram mentira deliberada e ocultação de informações com intuito de prejudicar as investigações dessa comissão”, disse Viana em fala final.

O relator comparou Lopes a Maurício Camisotti, um dos principais investigados no esquema apontado como sócio oculto de uma entidade e beneficiário das fraudes na Previdência.

“Hoje, a gente descobriu outro Maurício Camisotti, se chama Carlos Roberto Ferreira Lopes. Pelas mãos da Conafer passaram mais de R$ 800 milhões, aqui nós descobrimos que R$ 140 milhões foram direcionados diretamente para o assessor dele, Cícero Marcelino”, disse Gaspar.

Contradições nas falas

O relator questionou Lopes sobre as relações estruturais das empresas relacionadas a ele e à Conafer. Um dos questionamentos foi sobre a relação com Cícero Marcelino.

Ao ser questionado sobre quem era o sócio da empresa, Lopes demonstrou desconhecimento. Entretanto, quando foi informado que Marcelino seria o dono, o presidente da Conafer não negou o fato e justificou a relação entre eles.

“O Cícero nunca foi funcionário da Conafer. O Cícero sempre foi um fornecedor de bens e serviços da Conafer por mais de 15 anos. E pegou essa pecha aí de falar que era assessor – assessor são os egos da amizade, né? Como nós todos vimos aqui. É o querido, é o amigo”, justificou o presidente da entidade.

Cícero é tido pela comissão como o principal auxiliar de Lopes e operador do esquema que envolveria a associação. Ele foi apontado pelo relator como um dos proprietários da Santos Agroindustria Atacadista e Varejista, empresa que recebeu R$ 100 milhões da Conafer ao longo dos anos.

“Foram produtos necessários para a realização dos feitos por essas entidades no Brasil todo. […] Nós tivemos locações de veículos, compra de sêmen, compra de insumos para realização de melhoramento genético, tivemos também fornecimento de brinquedos para o Natal de 23, 24, onde demos mais de 300 mil brinquedos para as crianças neste país. São vários insumos”, afirmou Lopes.

De acordo com o site da Receita Federal, a empresa não está no nome de Marcelino, mas seu endereço é o mesmo de outra empresa dele, em Presidente Prudente (SP).

Além disso, Marcelino e Lopes são sócios em uma empresa offshore, localizada em Delaware, nos Estados Unidos, que, segundo Lopes, tinha como objeto desenvolver uma fintech.

“A fintech era para otimização da bancarização do nosso setor e melhor cobrança de mensalidades por parte da Conafer”, disse o depoente.

Posteriormente, a deputada federal Bia Kicis (PL-DF) questionou Lopes sobre quantas empresas brasileiras ele era sócio e a resposta foi apenas a Conafer. Entretanto, de acordo com a Receita Federal, ele ainda aparece como sócio-administrador de outras duas empresas, uma em São Félix de Minas (MG) e outro em Brasília.

Novos cadastros durante a pandemia

Um documento do INSS, de outubro de 2020, apontou que, durante a pandemia de Covid-19, a Conafer incluiu novos descontos de forma anormal.

O documento da Diretoria de Benefícios também pediu a rescisão do Acordo de Cooperação Técnica (ACT) com a entidade – o que acabaria com os descontos.

De acordo com um levantamento feito pelo INSS, a Conafer registrou 95.818 novos associados em um período de quatro meses, entre abril e agosto de 2020, momento em que as medidas de restrições sanitárias em razão da pandemia estavam mais acentuadas.

“A entidade incluiu descontos em 95.818 benefícios previdenciários no período compreendido entre 04/2020 e 08/2020, número que exige a colheita de mais de 630 autorizações diárias”, diz o documento.

A argumentação do INSS foi feita após a Conafer responder que não poderia fornecer documentos a respeito de descontos impróprios apontados pelo órgão, em função de suas representações estarem fechadas.

“A Conafer apresentou como justificativa para não disponibilizar as autorizações solicitadas no ofício que iniciou o procedimento fiscalizatório o fechamento de suas representações estaduais em decorrência da pandemia de Covid-19”, justificou.

 

Da Redação com informações de G1

Foto: Carlos Moura/Agência Senado

Decisão de Fux mantém Amazonas com 8 deputados federais em 2026

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O ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal (STF), aceitou um pedido do Congresso e determinou nesta segunda-feira (29) que o número de deputados federais por estado será mantido nas eleições de 2026. Uma eventual mudança ocorrerá somente a partir de 2030.

Com a decisão monocrática, o Amazonas permanece com o número atual de 8 deputados federais. Se a mudança fosse autorizada, a bancada iria aumentar para 10 parlamentares.  A decisão atende a um pedido do Congresso, feito na manhã desta segunda. A determinação de Fux será submetida aos demais ministros do STF, em uma sessão extraordinária do plenário virtual.   

Entenda o caso

Em 2023, o STF determinou que o Congresso deveria redefinir, de acordo com a população atual, o número de deputados a que cada estado tem direito. O prazo para os parlamentares realizarem a alteração era de dois anos, até junho de 2025. 

Entretanto, ao invés de recalcular a divisão, a Câmara dos Deputados optou por aumentar o número de deputados, de 513 para 531. O objetivo foi de que nenhum estado perdesse parlamentares. A medida foi aprovada em seguida pelo Senado. Entretanto, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva vetou o aumento. Como o prazo dado ao Congresso venceu, caberia agora ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) definir a redistribuição. 

Ao STF, no entanto, o presidente do Congresso e do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), alegou que o veto de Lula ainda não foi analisado, e que, portanto, “o processo legislativo permanece em curso”. Por isso, defendeu que a eventual derrubada do veto de Lula ou uma redefinição feita pelo TSE fossem aplicados somente para as eleições de 2030. 

Fux, que é o relator da ação, concordou com os argumentos. “O processo legislativo sobre a matéria ainda não se encerrou, tendo em vista que o veto integral aposto pelo Presidente da República ainda não foi objeto de deliberação pelo Poder Legislativo”, escreveu o ministro.

O relator ainda considerou que, “à luz da segurança jurídica, impõe-se que haja, desde logo, clareza quanto ao número de assentos legislativos da Câmara dos Deputados destinados a cada Estado e ao Distrito Federal nas eleições de 2026”.

A Câmara dos Deputados é composta de forma proporcional pelos representantes de cada estado e do Distrito Federal. Cada unidade da federação tem no mínimo oito e no máximo 70 deputados, a depender da sua população. Entretanto, alguns estados reclamam que o número não foi atualizado de acordo com as variações recentes no número de habitantes.

A decisão foi tomada em uma ação protocolada pelo governo do Pará em 2017. A alegação é que o estado estaria subrepresentado na Câmara desde 2010.

A representação atual de cada unidade foi definida em 1993, e passou a valer na eleição do ano seguinte. Desde então, no entanto, a evolução populacional observada nos censos seguintes (de 2000, 2010 e 2022) foi ignorada. Diversos projetos prevendo uma nova divisão foram apresentados ao longo dos anos, mas não prosperaram.

 

Da Redação com informações de O Globo

Foto: Divulgação

Juízes de Sergipe recebem supersalários que ultrapassam R$ 100 mil, aponta sindicato

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O Sindicato dos Trabalhadores do Poder Judiciário do Estado de Sergipe (Sindijus) denunciaram que 100 juízes receberam contracheques acima de R$ 100 mil no mês de agosto. A publicação foi feita neste domingo (28) no Instagram. 

De acordo com a entidade, o valor é muito acima do teto salarial do serviço público. Os valores variam entre R$ 75,7 mil e R$ 150,5 mil pagos para juízes de Direito e desembargadores do Tribunal de Justiça de Sergipe (TJSE). “Quem paga essa conta somos nós, a população! Enquanto isso, as varas e os serviços nos fóruns estão sendo desmontados e direitos são constantemente prejudicados”, escreveu o sindicato na publicação. 

Sindicato denunciou auxílio-folga do TJSE 

Em seu portal, o Sindicato também denunciou outros tipos de penduricalhos. Na semana passada, o Sindijus repercutiu a matéria do Estadão que denunciou o auxílio-folga de até R$ 13 mil a juízes do estado nordestino. Basicamente, a cada três dias de trabalho extra, o juiz teria direito a um dia de folga, limitado a dez dias por mês. Caso não usufrua, o magistrado recebe uma indenização em dinheiro, que corresponde a um terço do seu subsídio (entre R$ 11,3 mil para juízes substitutos e R$ 13,2 mil para desembargadores). A verba é tratada como indenizatória e não entra no cálculo do teto, não sofre desconto previdenciário e nem incide no Imposto de Renda. 

De acordo com o sindicato, os valores estão sendo pagos mesmo em períodos de feriados, férias e durante o recesso do Judiciário. Porém, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) manteve o benefício. 

Priscila Rosas, para Portal O Poder 

Foto: Divulgação

Com indefinição de Barroso, Lula já avalia cenários para o STF

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Com a indefinição do ministro Luís Roberto Barroso, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) já avalia cenários de indicação ao STF (Supremo Tribunal Federal) ainda no atual mandato.

Em entrevista à CNN, Barroso, que deixa nesta segunda-feira (29) a presidência da Suprema Corte, disse que fará um retiro espiritual em outubro para decidir se pedirá aposentadoria antecipada do posto de ministro.

A possibilidade de Barroso deixar o STF já havia sido informada ao presidente, que, para evitar ser surpreendido, dizem auxiliares presidenciais, começou a analisar alternativas caso tenha de indicar um nome.

O petista, segundo assessores do governo, tem deixado claro que não vai se antecipar, até por respeito ao magistrado, e que, portanto, só se debruçará sobre uma escolha caso se confirme a decisão de Barroso de se aposentar neste ano.

Possíveis nomes já circulam como favoritos 

No Palácio do Planalto, porém, dois nomes são classificados como os favoritos do presidente para uma futura vaga à Suprema Corte: o do advogado-geral da União, Jorge Messias, e da ministra do STM (Superior Tribunal Militar) Maria Elizabeth Rocha.

Messias era a segunda opção de Lula para a vaga da ministra Rosa Weber. Para o posto, foi indicado o ex-ministro da Justiça Flávio Dino. Com 45 anos, Messias teria a vantagem de permanecer na Suprema Corte por trinta anos.

Além disso, é considerado um nome de confiança de Lula, com boa interlocução junto ao Senado Federal e com possibilidade de ganhar apoios até mesmo na oposição por ser evangélico.

Já Maria Elizabeth caiu nas graças do presidente por sua postura à frente do STM. Ela disse identificar crimes militares cometidos por Jair Bolsonaro e iniciou debate sobre a perda de patente do ex-presidente.

O nome da ministra tem a simpatia da primeira-dama Rosângela Silva, que defende um maior número de mulheres na Suprema Corte. Ela, no entanto, tem 65 anos. Ou seja, se indicada, ficaria apenas dez anos no posto.

O senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG) também é cotado pra uma vaga na Suprema Corte. O presidente, porém, prefere que o senador dispute o governo de Minas Gerais em 2026, com a possibilidade de ele ser indicado para o STF em futuras vagas.

Nesta segunda-feira (29), o ministro Edson Fachin assumirá o comando da Suprema Corte. Com perfil mais moderado e comedido, Fachin pode representar um contraponto a Barroso, mais afeito a declarações públicas.

 

Da Redação com informações de CNN Brasil 

Foto: Divulgação

 

Sistema solar implantado por David Reis na CMM gera economia de R$ 2,7 milhões aos cofres públicos

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A implantação do sistema de energia solar na Câmara Municipal de Manaus (CMM) resultou na economia de R$ 2,7 milhões aos cofres públicos e evitou a emissão de 2,4 milhões de toneladas de CO₂ em três anos de funcionamento. Os dados foram apresentados nesta segunda-feira, 29, pelo presidente da Casa Legislativa, vereador David Reis (Avante).

“Três anos atrás, na nossa primeira gestão como presidente, tivemos a felicidade de inaugurar o sistema de energia solar desta Casa. Hoje, com 36 meses de funcionamento, apresentamos números que muito nos orgulham”, afirmou Reis, em pronunciamento no plenário.

O sistema é composto por 1.426 mil placas solares, que ocupam aproximadamente quatro mil metros quadrados nos telhados da sede da Câmara, do estacionamento dos vereadores e do estacionamento auxiliar da CMM. Juntos, esses equipamentos permitiram uma economia de R$ 2,7 milhões aos cofres públicos desde sua implantação.

“Até o dia 24 de setembro deste ano, temos os números consolidados. Essa economia continuará beneficiando a Câmara por mais 22 anos, já que a vida útil do sistema é de pelo menos 25 anos”, ressaltou o presidente.

Além do aspecto financeiro, o impacto ambiental também foi comemorado. Segundo o presidente, o sistema evitou a emissão de 2,48 milhões de toneladas de CO₂, o que equivale ao plantio de 180 mil árvores na cidade de Manaus.

“É um feito que talvez passe despercebido, porque está instalado no telhado da Câmara, mas representa um legado de sustentabilidade e responsabilidade que vai muito além do nosso tempo aqui”, disse.

Implantação

A Casa Legislativa funciona desde 28 de setembro de 2022 com energia 100% solar, tornando-se uma das poucas instituições públicas no país a operar integralmente com fonte limpa e renovável.

Além do investimento em sustentabilidade, a CMM possui certificações internacionais de qualidade, como a ISO 9001, voltada à eficiência de processos, e a ISO 14001, que trata da gestão ambiental. O presidente aproveitou o pronunciamento para agradecer aos colegas vereadores pela confiança em sua segunda presidência.

“Nós, vereadores, somos transitórios. Mas o poder legislativo é perene, pertence aos cidadãos de Manaus. Por isso, trabalharemos sempre em prol do bem comum, da valorização dos funcionários e do fortalecimento do Parlamento”, concluiu.

Da Redação, com informações da assessoria
Foto: Divulgação

Ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa, realiza entrega das primeiras balsas de minério de ferro em Manaus

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Nesta segunda-feira, 29, o ministro de Porto e Aeroportos, Silvio Costa Filho, visitou o Amazonas para entregar obras portuárias e anunciar novos investimentos no setor. A agenda incluiu eventos em Manaus, Eirunepé e Envira.

O foco das inaugurações é entregar melhoria da infraestrutura fluvial e no fortalecimento da indústria naval. Em Manaus, o ministro realizou a inauguração das primeiras balsas de minério de ferro.

Na ocasião, o ministro cumprimentou os presentes e destacou que a entrega das primeiras balsas, pertencentes ao projeto da LHG Mining, no Estaleiro Juruá, é “o maior volume de investimento no setor (portuário), no estado do Amazonas e na região norte do Brasil, isso significa desenvolvimento para o Estado”.

Com investimentos de mais de R$ 1 bilhão, a LHG será responsável pela produção de 128 embarcações que vão atender o Amazonas e gerar mais de 1.500 empregos diretos, auxiliando no desenvolvimento, estimulando a economia e movimentando o setor produtivo naval brasileiro.

BR-319 em pauta

Durante o discurso, o ministro citou a prioridade de Lula para o norte. “Se tem uma prioridade do presidente Lula aqui no estado (Amazonas), é a viabilização da BR-319”, citando a importância e o compromisso do governo federal para a rodovia ser pavimentada.

O ministro convocou a bancada do norte para uma reunião em que vão debater a necessidade da aviação, do transporte de cargas e do turismo de negócios e de lazer para a região. Citando os investimentos para o Amazonas, o ministro deu ênfase ao Porto Manaus Moderna. Há expectativas de que ainda esse ano o processo dê prosseguimento. O processo de licitação ainda está em andamento.

 

Ludmila Dias, para o Portal O Poder

Foto: Jonilton Lima/ Ministério de Portos e Aeroportos

Presidente da CPMI do INSS apresenta programa policial que cobre comissão

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O senador Carlos Viana (Podemos-MG) tem dividido seu tempo entre presidir a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPMI) do INSS e apresentar um programa policial de TV em Minas Gerais, que tem noticiado a CPMI.

Na semana passada, o senador disse aos telespectadores do “Alterosa Urgente”, exibido na hora do almoço por uma afiliada do SBT, que estava lutando na comissão para defender os aposentados e pensionistas de Minas Gerais e do país. Em 2026, ele deve tentar a reeleição.

Disse Viana no início do programa, na última quarta-feira:

“Pessoal, roubar de gente que está na cama, precisa de dinheiro pra comprar remédio, comprar comida, olha, isso é um absurdo, a gente tem que tomar providências. E Deus me colocou nessa função aqui, junto com você, e nós vamos trabalhar muito. Mostrar e dar notícia você pode ter certeza que nós vamos fazer, e é pra valer”, pontuou.

Na sequência, o âncora passou a noticiar um andamento do caso do homem acusado de matar um gari, em Belo Horizonte.

No dia seguinte, quando a CPMI tomava o depoimento do empresário Antônio Carlos Camilo Antunes, conhecido como “Careca do INSS”. Viana foi substituído por outro apresentador, mas gravou um vídeo exibido no programa direto do plenário da comissão, no intervalo da oitiva.

 

Da Redação, com informações do Lauro Jardim

Foto: Divulgação

TRE-AM desaprova contas de candidatos à Prefeitura de Humaitá

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Os candidatos ao cargo de prefeito e vice-prefeito de Humaitá, Herivaneo Vieira de Oliveira e Jonatas Santos do Nascimento, tiveram suas contas desaprovadas pelo Tribunal Regional Eleitoral do Amazonas (TRE-AM) referente às eleições de 2024.

O caso se deu por conta da arrecadação e aplicação de recursos financeiros na campanha eleitoral. Foi apontado pela unidade técnica que houve extrapolação do limite de gastos de campanha no valor de R$ 7.499,24, sendo solicitada a devolução do valor excedente ao Tesouro Nacional, com incidência de multa de até 100%.

Ainda em relação à extrapolação do limite, 10% das despesas, que totalizaram R$ 34 mil do limite legal, não tiveram o saneamento integral das falhas, resultando na solicitação de devolução do valor irregular ao Tesouro.

O Tribunal, por meio do juiz da 17ª Zona Eleitoral de Humaitá, Charles José Fernandes da Cruz, julgou como desaprovadas as contas e adicionou multa de 100%, no valor de R$ 7 mil. O candidato a prefeito deve pagar cerca de R$ 33.910,48, incluindo multas e devoluções.

Confira a decisão do TRE-AM:

TRE-Humaitá

 

Ludmila Dias, para o Portal O Poder

Foto: Divulgação

Fachin toma posse hoje como presidente e Moraes como vice no STF

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O ministro Edson Fachin toma posse como presidente do STF (Supremo Tribunal Federal) nesta segunda-feira (29). O ministro Alexandre de Moraes será empossado como vice-presidente.

A cerimônia de solenidade está prevista para começar às 16h (horário de Brasília) e terá a presença de autoridades, como o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), e do vice, Geraldo Alckmin (PSB).

A solenidade terá um rito marcado por discursos, assinatura de posse e troca de cadeiras. Fachin e Moraes estarão no comando do STF durante o biênio 2025-2027.

Além de assumir o comando do Supremo, Fachin presidirá o CNJ (Conselho Nacional de Justiça) no mesmo período.

Rito de cerimônia

A solenidade de posse está prevista para começar às 16h. A sessão será aberta pelo atual presidente do STF, Luís Roberto Barroso, e em seguida será executado o hino nacional. Depois será lido o termo de compromisso e o termo de posse para o cargo de presidente da Corte.

Na sequência, haverá a assinatura do termo de posse do novo presidente e a declaração de empossado ao cargo. A solenidade ainda prevê um cumprimento entre Barroso e Fachin e depois há a troca de lugares das cadeiras que compõem a Corte. O lugar do presidente fica no centro do plenário.

Sequencialmente, o novo presidente conduzirá a sessão e dará posse ao vice-presidente, Alexandre de Moraes, e deve se repetir os procedimentos de leituras, assinaturas e cumprimentos.

Já nas etapas finais, serão feitos pronunciamentos de Barroso, o PGR (Procurador-Geral da República) Paulo Gonet, o representante da OAB e novo presidente Edson Fachin, que encerrará a sessão solene.

Perfil discreto e institucional

Conhecido pelo perfil técnico e discreto, Fachin terá como missão conduzir o Supremo em meio a um cenário de forte tensão entre a política e o Judiciário.

Existe a expectativa de que o novo presidente imprima um estilo mais discreto e evite os holofotes midiáticos, diferente da gestão do ministro Luís Roberto Barroso. Fachin evita entrevistas, declarações à imprensa e participações em eventos de caráter político.

Pessoas próximas ao ministro acreditam que Fachin tende a seguir os passos da ex-presidente Rosa Weber, adotando uma conduta pautada pela discrição, pelo espírito colegiado e pelo respeito às normas institucionais.

No entanto, o ministro deve ser firme em pautar temas sociais e que avalia relevantes para o país. Em agosto, durante um seminário, Fachin afirmou que assumirá uma “responsabilidade institucional imensa” e disse que buscará o “equilíbrio” em sua gestão.

Já para esta semana, o ministro pautou para julgamento um recurso da Uber em que o Supremo vai analisar a relação de trabalho entre motoristas e a plataforma digital. O caso tem repercussão geral.

Fachin também marcou o caso do processo envolvendo o projeto da Ferrogrão, ferrovia que ligará o Pará ao Mato Grosso. Na ação, o PSOL questiona a alteração dos limites do Parque Nacional do Jamanxim (PA), com a destinação da área suprimida pelo projeto ferroviário para escoar produtos agrícolas.

 

Da Redação com informações de CNN Brasil 

Foto: Divulgação

 

Amazonas Energia pode enfrentar ação judicial após quase 500 apagões em Tefé

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O Ministério Público do Estado do Amazonas (MPAM) expediu recomendação à Amazonas Energia S.A. para que a concessionária adote uma série de medidas emergenciais e estruturais voltadas à melhoria do fornecimento de energia elétrica em Tefé. O documento, assinado pelo promotor de Justiça, Vítor Rafael de Morais Honorato, foi publicado no Diário Oficial do órgão.

A ação é baseada na Notícia de Fato nº 209.2025.000026 instaurada após constantes interrupções de energia registradas no município. Segundo o órgão, apenas entre 2024 e o primeiro semestre de 2025 foram contabilizadas 477 quedas de energia, número considerado “de extrema gravidade” e em desacordo com os padrões de qualidade definidos pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).

O MP destacou que o problema é ainda mais grave na área atendida pelo alimentador AL05, responsável por 120 quilômetros de rede rural, indicando falhas de planejamento e falta de investimentos estruturais. Além disso, a dependência da empresa Aggreko Energia Locação de Geradores LTDA, contratada como produtora independente, foi apontada como fator de vulnerabilidade do sistema, já que não há alternativas de geração ou redundância capazes de garantir segurança no abastecimento.

O promotor também relembrou que a Amazonas Energia assinou, em julho de 2022, um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), comprometendo-se a investir R$ 7,6 milhões na modernização e expansão da rede. Esses recursos deveriam ter sido aplicados integralmente até dezembro de 2022, mas os problemas persistem, o que, segundo o MP, evidencia inadequação na execução dos investimentos ou insuficiência do valor aplicado.

Entre as medidas recomendadas, a concessionária deve: Apresentar, em até 30 dias, indicadores de qualidade (DEC e FEC) específicos de Tefé referentes aos últimos 36 meses; Comprovar a aplicação integral dos recursos previstos no TAC de 2022; Elaborar, em até 90 dias, um plano de melhorias estruturais com cronograma detalhado de investimentos, incluindo modernização de equipamentos, implantação de sistemas de redundância e correções prioritárias no alimentador AL05; Criar plano de contingência para reduzir a dependência da Aggreko, diversificando fontes de geração e implementando sistemas de armazenamento de energia; Aprimorar os canais de comunicação com a população, incluindo avisos prévios obrigatórios por múltiplos meios sobre desligamentos programados; Instituir sistema de compensação automática para consumidores prejudicados por interrupções que excedam os limites regulamentares; e Estabelecer metas para reduzir em pelo menos 40% as interrupções não programadas no prazo de 12 meses.

Caso a Amazonas Energia não cumpra as recomendações no prazo estabelecido, o MPAM poderá adotar medidas judiciais, incluindo a ação civil pública, pedidos de bloqueio de valores e execução imediata do TAC firmado em 2022, com aplicação de multas e sanções.

Além da concessionária, a recomendação foi encaminhada à Aneel, à Prefeitura de Tefé, à Câmara Municipal, à OAB subseção de Tefé e ao Ministério Público Federal, para ciência.

Tefé

 

Da Redação
Foto: Divulgação

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