agosto 19, 2025 01:27
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Rejeição sobe e maioria já apoia impeachment de Bolsonaro, mostra pesquisa

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A tumultuada saída do ex-ministro da Justiça Sergio Moro do governo de Jair Bolsonaro, em meio à pandemia do novo coronavírus, impactou significativamente a popularidade e a imagem do presidente, segundo revela nova pesquisa da Atlas Política, divulgada nesta segunda-feira, 27.

Pela primeira vez na série histórica iniciada em maio de 2019, a maioria dos entrevistados (54%) é favorável ao impeachment de Bolsonaro, quatro pontos percentuais a mais do que na última pesquisa, de março. Os contrários a sua saída caíram de 45% há um mês, para 37%.

Enquanto Bolsonaro vê sua popularidade derreter, Moro, que é considerado por uma parcela dos brasileiros como o símbolo do combate à corrupção no país, encontra espaço para ganhar mais apoio popular.

A pesquisa foi realizada pela internet com 2.000 pessoas entre 24 e 26 de abril, período que inclui os rumores e efetivação da demissão do agora ex-ministro da Justiça e Segurança Pública. A margem de erro é de 2 pontos percentuais para mais ou para menos, e o nível de confiança é de 95%.

No pronunciamento do ex-juiz na última sexta-feira, 24, para pedir exoneração do cargo, ele fez inúmeras acusações contra o presidente, incluindo falsidade ideológica e interferência em instituições para benefício pessoal, com margem para serem enquadradas em crime de responsabilidade, passível de impeachment.

A gota d’água para seu pedido de demissão, afirmou Moro, foi a exoneração do diretor-geral da Polícia Federal, Maurício Valeixo, que era seu aliado e homem de confiança.

Depois de sua fala, Bolsonaro também fez um pronunciamento com o objetivo de “reestabelecer a verdade” sobre as revelações de Moro. Em sua fala, o presidente leu um comunicado escrito negando acusações do ex-juiz, se disse “decepcionado e surpreso” com seu comportamento e afirmou que “o governo continua”.

A postura de Moro de “sair para preservar sua biografia”, como afirmou no pronunciamento, teve um impacto positivo para sua imagem. De acordo com o Atlas Político, 68% dos entrevistados discordam da demissão de Valeixo, 72,2% concordam com as críticas feitas por Moro a Bolsonaro e 58,6% consideram que o ex-juiz é quem tem razão na disputa com o presidente sobre a demissão do ex-chefe da PF.

A pesquisa mostra, ainda, que a saída de Moro piora a imagem de Bolsonaro para 66% dos entrevistados, ao passo de 58% acreditam que haverá “renúncia ou impeachment” do presidente.

Nesta semana, a popularidade de Moro também ganhou tração e o percentual dos entrevistados que consideram sua imagem positiva saltou nove pontos percentuais entre novembro do ano passado e agora, atingindo 57,3%.

Já a figura do presidente, cuja avaliação negativa supera a positiva desde maio do ano passado, atingiu 64,6% nessa última pesquisa.

 

 

Conteúdo: Exame

Foto: Carolina Antunes/PR/Flickr

Em protesto em frente ao HPS 28 de Agosto, funcionários do hospital ameaçam parar atividades

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Pelo menos 100 funcionários do HPS 28 de Agosto realizaram um protesto na manhã desta segunda-feira, 27, cobrando o governo do Amazonas por melhorias de trabalho. Com faixas e cartazes, o grupo bloqueou parte da avenida Recife, na Zona Centro-Sul de Manaus, justamente na área que dá acesso ao hospital, pedindo “socorro”.

Eles denunciam a falta de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) e prometeram paralisar o atendimento se não tiverem suas reivindicações atendidas.

Durante o protesto, os manifestantes apresentaram fotos de colegas profissionais da saúde que morreram infectados pelo coronavírus. Um enfermeiro que não quis se identificar, chorando, denunciou que trabalha em condições precárias e quando ficou doente não recebeu atendimento no próprio hospital em que trabalha.

Ele disse que a direção do hospital está fazendo ameaças. “Não temos equipamentos, ninguém olha para gente. Nossa classe está morrendo ao trabalhar na linha de frente”, denunciou.

Uma enfermeira também acusou a direção do hospital de não apoiar os profissionais que estão ficando doentes pela Covid-19 e que quando ficou doente também não recebeu atendimento do 28 de Agosto e que se sente impotente diante desta situação.

A representante do Sindicato de Saúde do Amazonas (Sindisaúde), Gleidinir Francisco, participou da manifestação e afirmou que até o momento 16 óbitos já ocorreram entre os profissionais de saúde, 400 estão infectados pela Covid-19 e mais 1 mil afastados pela doença.

Ela ainda denunciou que as pessoas  do grupo de risco acima dos 60 anos, hipertensos e diabéticos não estão trabalhando em casa e estão na linha de frente sem EPIs adequados.

“Estamos reivindicando principalmente a segurança para os nossos trabalhadores para que eles não venham mais ser infectados porque eles estão morrendo. Estamos perdendo nossos profissionais de saúde para essa Covid-19, esse vírus, por falta de EPIs adequados, material de proteção. Essa é a nossa preocupação do sindicato na área da saúde na capital e no interior. Estamos fazendo um apelo ao Estado desde o dia 19 de março e eles não têm nos ouvido”, denunciou.

O Portal O Poder entrou em contato com a assessoria da Secretaria de Estado da Saúde (Susam) para repercutir o protesto e as denúncias, mas até o fechamento desta edição não obteve resposta.

Veja os vídeos:

 

 

 

 

Augusto Costa, para O Poder

Foto: Divulgação

Governo volta a considerar impor o ‘lockdown’ como forma de impedir o avanço da Covid-19 no AM

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O governo do Amazonas considera impor o “lockdown” (confinamento) como forma de conter o avanço acelerado do coronavírus no Estado. A possibilidade, aliás, já foi cogitada pelo governador Wilson Lima (PSC) há duas semanas e o assunto deve ser um dos temas da reunião do Comitê Intersetorial de Enfrentamento e Combate ao Covid-19,que se reúne nesta segunda-feira, 27.

Com o crescimento no número de casos e de óbitos, a saída do governo consiste em fechar tudo, inclusive serviços essenciais, mantendo aberto apenas farmácia, supermercados e hospitais. O Amazonas registrou até este domingo, 26, um total 3.833 casos positivos do vírus e 304 mortes. A Covid-19 já alcança 46 municípios do interior amazonense.

Nesse modelo de lockdown há a necessidade, muitas das vezes, de pedir autorização das autoridades policiais para poder sair de casa. Para alguns especialistas, o boqueio total funciona como um “toque de recolher”, em um formato bem mais extremo, e é usado quando existe um elevado número de casos de contágios em uma pandemia em que o sistema de saúde já não consegue dar conta.

 

Henderson Martins, para O Poder

Foto: Secom

Em 24 horas, país tem 3,3 mil novos casos e 189 mortes por covid-19

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Coronavirus

O Ministério da Saúde informou, neste domingo (26), que o Brasil tem 61.888 casos confirmados de covid-19 e 4.205 mortes. De acordo com a última atualização do órgão, 30.152 pessoas infectadas estão recuperados (49%) e 1.322 óbitos estão em investigação.

Nas últimas 24 horas, o ministério registrou 3.379 novos casos, o que representa incremento de 5,8% em relação aos dados de sábado (25) e 189 mortes, alta de 4,7% em relação à atualização de ontem.

O estado com maior número de casos e óbitos é São Paulo: 20.715 e 1,7 mil, respectivamente. Em seguida, vem o Rio de Janeiro, com 7.111 casos, e 645 mortes. Em terceiro lugar, está o Ceará com 5.833 casos e 327, mortes. O estado com o menor número de casos é Tocantins, com 58 casos confirmados, e duas mortes.

Em 11 de março, a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou situação de pandemia em decorrência da covid-19. O termo é usado quando uma epidemia – grande surto que afeta uma região – se espalha por diferentes continentes com transmissão sustentada de pessoa para pessoa.

Conteúdo: Agência Brasil 

Foto: Agustin Macarian/Reuters 

Sergio Moro diz que está sendo vítima de fake news

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O ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, durante entrevista coletiva, para divulgar o Levantamento Nacional de Informações Penitenciárias (Infopen) de 2019.

Horas após o presidente Jair Bolsonaro afirmar que o ex-ministro da Justiça e Segurança Pública era mentiroso, Sergio Moro foi às redes sociais para rebater a acusação do antigo chefe. Em seu perfil no Twitter, o ex-juiz disse: “Tenho visto uma campanha de fake news nas redes sociais e em grupos de whatsapp para me desqualificar. Não me preocupo; já passei por isso durante e depois da Lava Jato. Verdade acima de tudo. Fazer a coisa certa acima de todos” — em alusão ao slogan do governo: “Brasil acima de tudo, Deus acima de todos”.

A declaração é tida como uma represália ao comentário do presidente e dos filhos dele, o deputado federal Eduardo Bolsonaro e o vereador Carlos Bolsonaro. O filho Zero Três de Jair afirmou que “Nunca é demais lembrar que JB (em uma referência ao pai, Jair Bolsonaro) foi eleito sem apoio da imprensa ou da classe política. Assim, seu governo não é atrelado a nenhum ministro ou pessoa específica e sim tão somente ao seu apoio popular”.

Já Carlos publicou uma foto de Moro ao lado do senador Aécio Neves e dos deputados federais Rodrigo Mais e Joice Hasselmann.

Entenda

A demissão de Maurício Valeixo da direção da Polícia Federal foi a gota d’água para Sergio Moro. Na visão de Moro, símbolo da Operação Lava-Jato e um dos ministros mais populares do Governo Bolsonaro, a troca de Valeixo por Alexandre Ramagem, atual diretor da Associação Brasileira de Inteligência (Abin) reforçaria as seguidas tentativas de Bolsonaro interferir politicamente na Polícia Federal. Por causa do embate, Moro pediu demissão na última sexta, 24, sendo a segunda baixa do governo em oito dias — no dia 16 de abril, Luiz Henrique Mandetta foi substituído por Nelson Teich no comando do Ministério da Saúde.

Conteúdo: Veja 

Foto: Divulgação 

 

Itália registra 260 novas mortes por coronavírus, número diário mais baixo

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A Itália registrou neste domingo, 26, o menor número diário de mortos por COVID-19 em seis semanas, ao contabilizar 260 mortos, informaram as autoridades.
O novo coronavírus provocou 26.644 mortes na Itália e desde 14 de março nunca houve um dia com menos de 300 mortos, enquanto os picos chegaram a 1.000 óbitos diários.
No entanto, o número de pessoas que testaram positivo ao coronavírus aumentou, após seis dias consecutivos registrando uma queda, atingindo os 106.103 (256 a mais que sábado).
O total de casos, contando doentes, mortos e curados, é de 197.675. A região mais afetada, Lombardia, registrou a metade das mortes ocorridas no país (13.325), seguida por Emilia-Romaña, com 3.386 mortos e Piamonte, com 2.823 mortos.
“Tivemos um resultado muito importante, agora temos que tentar manter o risco o mais baixo possível e evitar um novo aumento das infecções, estabilizando o número de pacientes em terapia intensiva”, que atualmente é de 2.009 pessoas, comentou Franco Locatelli, presidente do Conselho Superior de Saúde, um órgão consultivo do governo.
“Apesar dos avanços, não saímos do tormento. Temos que continuar com as medidas de distanciamento social e outras que deram resultados concretos no combate ao vírus”, alertou o especialista.
O chefe de governo, Giuseppe Conte, planeja uma coletiva de imprensa à noite para anunciar as etapas de desconfinamento, que à princípio começará em 4 de maio.
Conteúdo: France-Presse
Foto: Divulgação 

Argentina se afasta do Mercosul em futuras negociações comerciais

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A Argentina decidiu se afastar do Mercosul nas futuras negociações de livre comércio do grupo, diante da incerteza sobre os efeitos na economia da pandemia do novo coronavírus, anunciou a chancelaria em Buenos Aires.

“A Argentina se previne dos efeitos da pandemia enquanto protege as empresas, o emprego e a situação das famílias mais humildes. Faz isto de forma diferente de alguns sócios, que defendem uma aceleração das tratativas visando acordos de livre comércio com Coreia do Sul, Singapura, Líbano, Canadá e Índia, entre outros.”

“A incerteza internacional e a própria situação da nossa economia aconselham a deter a marcha destas negociações.”

Após a divulgação da decisão, o governo paraguaio, que ocupa a presidência pró-tempore do bloco, destacou em um comunicado que junto com os demais Estados-membros avaliará “as medidas jurídicas, institucionais e operacionais mais adequadas” para “não afetar o processo de construção comunitária do Mercosul e das negociações comerciais em curso”.

O chanceler uruguaio, Ernesto Talvi, também se referiu à medida adotada pelo governo argentino, ressaltando que este “não dificultará o avanço das negociações em curso ou outras que possam ser lançadas nos próximos meses”.

“Desejamos um pronto retorno à mesa. Juntos somos mais”, expressou Talvi na noite de sexta pelo Twitter.

Conteúdo: AFP

Foto: Ricardo Ceppi/Getty Images

Com 3.833 positivos e 304 mortes, coronavírus já alcança 46 municípios do Amazonas

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O número de novos infectados e mortes por Covid-19 segue ritmo crescente e registra neste domingo, 26, 198 novos ccasos e 17 mortes no Amazonas. Com essa atualização, divulgada pela Fundação de Vigilância em Saúde (FVS), o Estado salta para 3.833 positivos para coronavírus e 304 óbitos.

Destes 3.833 casos, 2.722 são de Manaus (71%) e 1.111 do interior do Estado (29%). Nas últimas 24 horas, 131 pessoas se recuperaram da doença e, agora, 1.220 estão recuperados.

Ainda segundo o boletim da FVS, 2.040 pessoas estão em isolamento social ou domiciliar e 269 pacientes internados, sendo 140 em leitos clínicos (54 na rede privada e 86 na rede pública) e 129 em UTI (55 na rede privada e 74 na rede pública).

Municípios  

Além da capital, 46 municípios já têm casos confirmados: Manacapuru (256); Iranduba (92); Itacoatiara (80); Parintins (76); Tabatinga (67); Carauari (65); Santo Antônio do Içá (61); Maués (56); Coari (36); Presidente Figueiredo (30); São Paulo de Olivença (28); Autazes e Careiro Castanho – com 26 casos cada; Tefé (22); Amaturá (19); Anori, Benjamin Constant, Lábrea e Tonantins – com 18 casos cada um; Rio Preto da Eva (17); Maraã e Tapauá – com 8 casos confirmados cada; Beruri (7); Silves e Urucará – com 6 casos cada; Boca do Acre, Careiro da Várzea, Novo Aripuanã e Santa Isabel do Rio Negro têm 4 casos cada um; Itapiranga, Jutaí, Manicoré e Nova Olinda do Norte registram 3 casos cada.

Seis municípios têm dois casos confirmados cada um: Barcelos, Canutama, Codajás, Humaitá, Manaquiri e Novo Airão. Outros sete municípios apresentam um caso: Anamã, Caapiranga, Juruá, Nhamundá, São Gabriel da Cachoeira, São Sebastião do Uatumã e Urucurituba.

Na capital, até o momento, há o registro de 246 óbitos confirmados para o novo coronavírus e os 18 municípios do interior com óbitos confirmados até o momento são: Manacapuru (17), Itacoatiara (7), Maués (6), Iranduba (5), Parintins (3), Tabatinga (3), Careiro Castanho (3), Carauari (2), Coari (2), Autazes (2), Presidente Figueiredo (1), Tefé (1), Rio Preto da Eva (1), Beruri (1), Manicoré (1), Barcelos (1), Manaquiri (1) e Novo Airão (1); totalizando 58 mortes por Covid-19.

 

 

Da Redação O Poder 

Com informações da FVS

Foto: Divulgação

Caroline Braz, da Sejusc, anuncia que está com o novo coronavírus

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Em suas redes sociais, a titular da Secretaria de Estado de Justiça, Direitos Humanos e Cidadania (Sejusc), Caroline Braz, informou, no início da tarde deste domingo, 26, que testou positivo para a Covid-19.

“Olá meus amigos! Nesta semana, avisei pra vocês que eu estava com sintomas da Covid-19. Fiz o teste e ontem saiu o resultado positivo para o novo coronavírus. Graças a Deus os sintomas que estou sentindo são leves. Estou em casa, isolada, longe dos meus filhos e de minha mãe”, escreveu.

A secretária escreveu, ainda, que não desenvolveu nenhum sintoma grave. “Por essa razão, reforço o pedido para que fiquem em casa. Eu não pude ficar em casa porque estive sempre na linha de frente, trabalhando nas ações sociais, nos abrigos, nos atendimentos psicológicos, levando alimentos e outros mantimentos para famílias em situação de vulnerabilidade que foram atingidas pelo vírus de outra forma: com a falta de emprego e, consequentemente, de recursos para o sustento de suas famílias.”

Ela pediu orações para os servidores da Sejusc que continuam na linha de frente. “Só iremos vencer essa batalha juntos, cada um fazendo a sua parte. Obrigada pelo carinho de sempre”, disse.

Braz é a segunda secretária do governador Wilson Lima que testou positivo para o novo coronavírus. A titular da Susam, Simone Papaiz, também testou positivo e está de quarentena, informou por meio de nota na manhã deste domingo. No segundo escalão do governo, a subsecretária da Susam, Dayana Mejía, também está com a Covid-19.

 

Álik Menezes, para O Poder

Foto: Divulgação 

Em reação à Carta Aberta da Aleam, governo reforça transparência nos atos de combate à Covid-19

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O governo do Estado do Amazonas, por meio de nota, reforçou que atua com transparência no que diz respeito às informações sobre as ações e investimentos no enfrentamento ao novo coronavírus no Estado e que tudo está disponível no Portal da Transparência. A manifestação é em relação à Carta Aberta ao povo amazonense e ao Ministério da Saúde, divulgada neste domingo pela Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas (Aleam) e, assinada por 13 deputados.

Segundo a nota, no Portal da Transparência estão disponíveis relatórios de despesas, relação de pagamentos, legislação e ações do monitoramento da pandemia no Estado.

“O governo também tem compartilhado as informações sobre as ações de combate ao Covid-19 com os órgãos de controle, medida que se tornará diária a partir desta segunda-feira, 27, com a emissão de relatórios aos órgãos.”, completou.

Ainda na nota, o governo informa que, por meio da Secretaria de Saúde (Susam), enviou um oficio na tarde deste sábado, 25, para o Ministério da Saúde pedido a operacionalização do Hospital Universitário Getúlio Vargas (HUGV).

No mesmo documento, a Susam pede o auxílio urgente do governo federal ao Amazonas no combate ao novo coronavírus. Conforme a secretaria, além do ofício com pedido de operar ao HUGV, outros dois documentos foram encaminhados ao governo federal. “O Estado mantém o esforço para enfrentar os efeitos da pandemia e tem solicitado apoio do Governo Federal, que tem contribuído. Mas entende ser necessário que esse suporte seja ampliado”, disse a secretaria.

Os ofícios, endereçados ao secretário-executivo do MS, general Eduardo Pazuello, pedem a abertura de um Hospital de Campanha em Manaus, habilitação de leitos em unidades de saúde do Estado e autorização para operacionalizar o Hospital Universitário Getúlio Vargas.

Não assinaram

O deputado Ricardo Nicolau (PSD), que não assinou a carta, disse que está de licença por 60 dias trabalhando no combate a Covid-19, mesmo afastado, o parlamentar afirmou que concorda com soluções mais urgentes.

Já o deputado Álvaro Campelo (PP) informou que não tinha conhecimento do documento, que só soube agora pela manhã ao ser acionado pelo Portal O Poder. Questionado se assinaria o documento, o deputado disse que defende uma reunião urgente e aberta ao público, por meio virtual, entre presidência da República, governo do Estado, bancada federal, Assembleia Legislativa, Ministério Público Federal, Ministério Público do Estado e, Tribunal de Justiça, Defensoria Pública e Tribunal de Contas para o esclarecimento de todas as denúncias e a tomada de medidas necessárias em benefício da população do Amazonas.

A vice-presidente da Assembleia, Alessandra Campêlo (MDB), disse que não foi convidada ou consultada sobre a carta. “Tenho ajudado de várias formas, por exemplo, consegui apoio para conserto de 30 respiradores que estavam parados, agora estou viabilizando a compra de peças para outros, destinei emendas parlamentares pra compra de EPIs (Equipamentos de Proteção Individual), solicitei ao governo a instalação de equipamentos no interior, tenho ido a hospitais fiscalizar e trabalhado para abertura de mais leitos. Além disso, aprovei na assembleia várias medidas para amenizar o impacto da pandemia na vida da população. Há pessoas que preferem expressar sua opinião, eu respeito, mas nesse caso eu prefiro agir, porque o coronavírus não espera”, salientou a deputada.

Sem resposta

Procurados pela reportagem, os deputados Carlinhos Bessa (PV), Dr. Gomes (PSC), Augusto Ferraz (Democratas), Saullo Viana (PPS), Joana Darc (PL), Cabo Maciel (PL), Therezinha Ruiz e Roberto Cidade (PV), não responderam aos questionamentos do portal O Poder.

 

Henderson Martins, para O Poder

Foto: Divulgação

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