novembro 23, 2025 19:41
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Antes de fechar a compra da Amazonas Energia, irmãos Batista querem garantias

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A Âmbar Energia, do grupo J&F, cogita de não concretizar o negócio para assumir a Amazonas Energia, controlada pela Oliveira Energia, caso a Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) não garanta a segurança jurídica ao processo. A empresa entrará com um recurso pedindo nova votação sobre o plano de transferência pela diretoria até 5ª feira (10.out.2024), último dia de validade da medida provisória 1.232 de 2024, que viabiliza a operação.

Nesta 4ª feira (9.out), a Aneel convocou os executivos da Âmbar e da Amazonas Energia para assinar até as 12h a transferência da distribuidora e o termo aditivo ao contrato de concessão conforme o plano aprovado na 2ª feira (7.out) de forma monocrática pelo diretor-geral da Aneel, Sandoval Feitosa, e que está sub judice –ou seja, aguardando decisão judicial.

A assinatura, no entanto, não foi feita. Em resposta, a empresa dos irmãos Joesley e Wesley Batista divulgou nota afirmando que a recuperação da Amazonas só poderá ser atingida “caso a Aneel garanta as seguranças jurídica e econômica necessárias, por meio da aprovação do plano de transferência de controle apresentado pela Âmbar”.

“Sem isso, a empresa abrirá mão de seu direito de concretizar o negócio”, diz a nota. Para a empresa, em vez de assinar o plano original que foi aprovado pela Aneel por determinação judicial, o ideal seria a agência aprovar a sua proposta mais recente, que não correria risco de cair caso a Justiça mude de ideia.

Nesta 3ª feira (8.out), a agência votaria um recurso que a Âmbar tinha ingressado antes da aprovação sub judice. Foi retirado de pauta pelo relator, diretor Fernando Mosna, que entendeu que há “perda de objeto” no pedido de reconsideração uma vez que já houve a autorização por determinação judicial. Eis a íntegra do despacho de Mosna (PDF – 258 kB).

Na ocasião, o diretor-geral da Aneel, Sandoval Feitosa, criticou a retirada de pauta do recurso por Mosna, uma vez que a medida poderia representar um caminho mais seguro caso a aprovação sub judice caia no futuro. “Chegar ao fim desse processo sem chegar a uma decisão clara de um caminho a seguir terá consequências para o Estado do Amazonas”.

“Se a decisão judicial cair fora da vigência da MP teremos de fato que a transferência de controle não ocorreu. Caso haja decisão judicial que cancele a decisão anterior (que determinou a assinatura do contrato), aqueles atos serão nulos por efeito”, disse Sandoval, que afirmou ainda que se isso ocorrer a Amazonas seguiria sob controle da Oliveira Energia.

A Âmbar Energia, que se disse surpreendida pela retirada do recurso de pauta, informou que apresentará um agravo na Aneel contra a decisão monocrática de Mosna “que impediu que a diretoria apreciasse o plano de transferência de controle apresentado”.

“A Âmbar também solicitará que a diretoria da agência realize uma reunião extraordinária amanhã (5ª feira) para votar o processo. A aprovação do plano pela Aneel é a melhor alternativa para evitar custos de até R$ 20 bilhões para os contribuintes e garantir a segurança energética da população amazonense”, afirmou a empresa.

O plano aprovado pela Aneel em cumprimento à decisão judicial terá custo de aproximadamente R$ 14 bilhões nos próximos 15 anos. Esse dinheiro será bancado por todos os consumidores de energia do país. Isso por flexibilizações que serão cobertas pela CCC (Conta de Consumo de Combustíveis), um encargo cobrado na conta de luz. Também inclui aporte de capital de R$ 6,5 bilhões para a redução do endividamento da Amazonas Energia.

Leia a íntegra da nota da Âmbar Energia enviada nesta 4ª feira (9.out):

“A excelência na prestação de serviços para o consumidor de energia é uma premissa fundamental da Âmbar Energia para assumir a Amazonas Energia.

Essas condições só podem ser atingidas caso a Aneel garanta as seguranças jurídica e econômica necessárias, por meio da aprovação do plano de transferência de controle apresentado pela Âmbar.

“Sem isso, a empresa abrirá mão de seu direito de concretizar o negócio.

“Assim, a Âmbar Energia apresentará um agravo na Aneel contra a decisão monocrática do diretor relator Fernando Mosna, que impediu que a diretoria apreciasse o plano de transferência de controle apresentado.

“A Âmbar também solicitará que a diretoria da agência realize uma reunião extraordinária amanhã para votar o processo. A aprovação do plano pela Aneel é a melhor alternativa para evitar custos de até R$ 20 bilhões para os contribuintes e garantir a segurança energética da população amazonense”.

ENTENDA O CASO

A Amazonas Energia é a concessionária de distribuição no Estado do Norte. Desde antes da sua venda, em 2018, da Eletrobras para a Oliveira Energia, já apresentava um elevado nível de endividamento e inadimplência com obrigações setoriais. Em novembro de 2023, a Aneel recomendou ao governo a extinção (caducidade) da concessão.

A situação de insustentabilidade da Amazonas Energia perdura por décadas, acumulando perdas de mais de R$ 30 bilhões em 20 anos. Só com as térmicas da Eletrobras Eletronorte que forneciam para a distribuidora –e que também foram vendidas para o grupo J&F–, a dívida ultrapassa R$ 10 bilhões.

Além de problemas antigos da distribuidora, o Amazonas enfrenta um problema sério com os furtos de energia. Como mostrou o Poder360, a taxa de perdas não técnicas, os chamados “gatos”, supera o volume de fornecimento para todo o mercado de baixa tensão no Estado.

Quando foi privatizada, em 2018, o governo deu à nova gestão da Amazonas 5 anos de prazo para colocar a concessão de pé. Nesse período, as principais metas regulatórias exigidas da distribuidora foram flexibilizadas, evitando penalidades e garantindo a operação. No entanto, o prazo acabou em maio deste ano e a situação, em vez de melhorar, piorou.

A transferência do controle, a preço simbólico e com regras mais flexíveis, foi a alternativa mais viável encontrada pelo governo federal para salvar o serviço de distribuição de energia no Amazonas. As alternativas, que seriam a caducidade da concessão ou intervenção na empresa, trariam elevados custos para os cofres públicos e para as contas de luz.

Em 13 de junho, o governo publicou a MP (medida provisória) 1.232 de 2024. Estipulou a possibilidade de transferência do controle acionário como alternativa à caducidade (cassação) da concessão da distribuidora, recomendada pela Aneel em 2023. Como a MP não foi votada pelo Congresso –e nem deve ser–, caminha para perder a validade em 10 de outubro.

A MP exigiu que qualquer proposta pela Amazonas Energia precisa passar pela Aneel, a quem cabe avaliar se o plano atende às regras. A agência pode fazer exigências adicionais para autorizar o termo aditivo do contrato, que precisará “prever as condições para promover a recuperação da sustentabilidade econômico-financeira do serviço de distribuição de energia elétrica, com vistas a obter o menor impacto tarifário para os consumidores”.

De acordo com a MP de junho, se houver a transferência do controle da Amazonas, ficarão novamente flexibilizadas metas regulatórias e custos operacionais por 3 ciclos tarifários, ou seja, 15 anos. Dentre eles estão:

custos operacionais;

taxa de perdas não técnicas (furto de energia);

taxa de inadimplência.

Leia a cronologia do caso e as íntegras dos documentos:

jul.2023 – portaria (PDF – 438 kB) do MME cria grupo de trabalho para estudar o problema da Amazonas Energia;

nov.2023 – despacho (PDF – 153 kB) da Aneel recomendou ao MME a caducidade da concessão da Amazonas;

fev.2024 – grupo de trabalho do MME publica relatório (PDF – 2 MB) dando ao governo 3 caminhos para resolver o problema: A) caducidade do contrato, B) intervenção na distribuidora e C) adoção de medida legislativa flexibilizando novamente regras para a Amazonas Energia e solucionando custos operacionais da empresa;

jun.2024 – governo federal publica a MP 1.232 (PDF – 151 kB), que autoriza nova flexibilização de custos da Amazonas e a possibilidade de transferência da empresa para outro grupo econômico, por valor simbólico, como alternativa à caducidade;

1º.jul.2024 – Amazonas submete a Aneel a proposta de transferência feita pela Âmbar/J&F por meio de 2 fundos de investimentos do grupo (documento com teor da proposta é sigiloso);

set.2024 – juíza federal do Amazonas de 1º grau concede liminar (PDF – 320 kB) em atendimento a distribuidora determinando que a Aneel aprove a proposta de transferência em até 48 horas a partir da notificação (entregue em 25.set, às 16h40);

set.2024 – superintendências técnicas da Aneel emitem nota técnica (PDF – 2 kB) que recomenda a rejeição da proposta de transferência e reforça indicativo de caducidade;

set.2024 – Amazonas Energia informa a Aneel sobre mudanças na proposta original da Âmbar/J&F já no final da noite. Uma nova alteração foi apresentada no dia 27 de setembro (documentos sob sigilo);

set.2024 – Aneel faz reunião extraordinária para julgar processo diante do prazo dado pela Justiça, mas diretoria não chega a consenso e votação termina empatada. Foram 2 diretores contra, seguindo o voto (PDF – 937 kB) do relator, Ricardo Tili. E 2 a favor da transferência, conforme o voto divergente (PDF – 506 kB) da diretora Agnes Costa;

set.2024 – Amazonas Energia entra com nova ação (PDF – 183 kB) na Justiça do Amazonas pedindo que a adoção, em caráter liminar, de medidas interventivas na agência para aprovação da transferência, como dar ao diretor-geral voto de minerva ou o direito de emitir decisão monocrática sobre o caso;

1º.out.2024 – Aneel forma maioria para aprovar um plano de transferência alternativo, elaborado pela área técnica, com regras mais duras e custo menor para a CCC. Grupo J&F terá 24 horas para dizer que topará assumir a concessionária sob os novos termos;

out.2024 – Âmbar rejeita o plano alternativo da Aneel e entra com recurso pedindo a aprovação de uma nova proposta, com custo R$ 2 bilhões menor;

out.2024 – Aneel aprova transferência sub judice, seguindo os termos originais propostos pelas empresas através de decisão monocrática do diretor-geral, em cumprimento à decisão judicial;

out.2024 – Aneel cancela reunião e deixa de analisar recurso da J&F sobre a transferência, que poderia aprovar um plano mais seguro para a transferência.

Com informações do Poder 360

Foto: Reprodução

 

 

 

 

 

 

AC: Gladson ganha sobrevida com indefinição do STJ

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O governador do Acre, Gladson Cameli (Progressistas), se tornou réu em maio deste ano pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ). A denúncia contra Gladson veio da Procuradoria-Geral da República (PGR), por esquema de desvio de recursos públicos.

Mesmo sendo acusado por lavagem de dinheiro, organização criminosa, corrupção passiva, peculato e fraude em licitação, Cameli não precisou ser afastado do cargo, pois os ministros do STJ negaram o pedido da PGR. Para tentar se salvar das acusações, o governador do Acre tenta uma aproximação do presidente Lula.

 

Enquanto não é julgado, Gladson se articula politicamente

 

Essas indefinições jurídicas facilitaram para que o governador pudesse aumentar sua influência em todo o estado do Acre. Na eleição de domingo, 6, Gladson conseguiu eleger a maioria dos prefeitos do interior e da capital. No interior, Gladson conseguiu eleger cerca de nove candidatos que tinham o apoio dele.

Enquanto não há definições no STJ, o governador segue crescendo politicamente no estado e ganhando ainda mais espaço. O partido de Gladson elegeu a maior bancada da Câmara de Vereadores na capital, Rio Branco.

 

Ludmila Dias, para Portal O Poder

Ilustração: Neto Ribeiro/ O Poder

 

Manacapuru decreta Situação de Emergência

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Um decreto emitido no dia 27 de setembro declarava situação de emergência em Manacapuru. O município, juntamente com o governo do Estado do Amazonas, havia considerado situação de emergência. Segundo o documento, o decreto era em virtude do severo período de vazante dos rios no estado.

A seca severa prejudicou o município. No decreto também há indicativos de que a estiagem dificultava as atividades de navegação, transportes de pessoas, alimentos e medicamentos. Também alertou sobre os alunos da rede municipal de ensino que foram prejudicados pela seca e que residem nas áreas afetadas.

Na última segunda-feira, 7, houve um deslizamento de terra no Porto da Terra Preta, orla do município. O acidente se deu por conta do fenômeno conhecido como “terras caídas”. O decreto de situação de emergência fica estabelecido por 90 dias, sendo possível a prorrogação caso necessário. O documento foi assinado pelo prefeito de Manacapuru, Betanael da Silva D’Ângelo.

 

 

Ludmila Dias, para Portal O Poder

Foto: Divulgação

 

Amazonas deverá ter mais dois deputados federais e seis estaduais

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Após o cenário do primeiro turno nas eleições deste ano, os candidatos que não tiveram êxito nessas eleições visam o próximo pleito, que ocorre daqui a dois anos. Um pedido feito pelo STF solicitou o aumento da bancada federal do Amazonas.

Na Câmara Federal, o número de cadeiras é de oito vagas. Com o pedido, o estado passa a ter direito a dez deputados federais. Enquanto alguns estados podem perder vagas, o Amazonas poderá ganhar mais espaço em Brasília. Na Aleam, atualmente, possui 24 vagas para deputado estadual. Com a decisão, poderão ser disponibilizadas até seis vagas a mais para os políticos amazonenses, totalizando 30 deputados estaduais.

 

 

Da Redação

Foto: Divulgação

RR: Câmara de Vereadores de Boa Vista está sem comando e sessões estão suspensas

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A Câmara Municipal de Boa Vista não vai realizar sessão nesta semana, conforme comunicado ao qual o Roraima em Tempo teve acesso nesta quarta-feira, 9.

O presidente da Casa Legislativa, Genilson Costa (Republicanos), está preso desde domingo, 6, quando a Polícia Federal deflagrou operação e encontrou dinheiro, armas e ouro. Ontem, dia 7, após audiência de custódia, a Justiça decidiu pela manutenção da prisão.

Por outro lado, a vice-presidente da Casa, Juliana Garcia (PP), que é sobrinha do governador Antonio Denarium (PP), está de licença-maternidade. Desse modo, também não pode comparecer às sessões. A vereadora também foi presa no dia das eleições. Apesar de negar de afirmar em nota que a ação policial foi apenas de cumprimento de busca e apreensão, a parlamentar pagou fiança de R$ 70 mil.

Além da quantia de R$ 7mil, os policiais encontraram uma arma, munições e equipamentos eletrônicos em sua residência. A PF deflagrou a operação após a prisão de um familiar da então candidata e de uma empresária no duas noites anteriores à eleição.

Vale uma observação para lembrar que, tanto o presidente como a vice-presidente da Câmara, presos por compra de votos, são do partido de Denarium e Hiran Gonçalves.

Câmara está sem comando

E como resultado de tudo isso, sem presidente e vice ,a Câmara de Boa Vista segue sem comando e com parte dos parlamentares envergonhando a população a qual representam.

A justificativa da Câmara pela não realização de sessões é de que o sistema apresentou problemas com travamento nos usuários, impossibilitando o cadastramento das matérias e sessões para a sessão ordinária.

Entretanto, abriu chamado com urgência junto à empresa contratada para manutenção no sistema e/ou restauração do backup de segurança. Mas devido ao horário avançado, não foi possível.

Diante do exposto informou a necessidade de transferirmos a sessão ordinária de hoje para a próxima quarta-feira, 16.

 

 

Com informações do Roraima Em Tempo

Cidades do rio Negro tiveram mais abstenções no primeiro turno

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Municípios amazonenses localizados na calha do rio Negro registraram alto índice de abstenção no primeiro turno das eleições municiais, realizado no último domingo, 6. Os números de acordo com dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) estão acima de 20%

Três cidades registraram falta de mais de 21% dos eleitores. São Gabriel teve 23,79% de abstenção, seguida por Barcelos, que registrou 23,05% de faltosos, e por Santa Isabel do Rio Negro, onde 21,75% dos eleitores não votaram.

Embora o índice de abstenção seja considerado elevado, alguns dos municípios da calha do rio Negro tiveram uma eleição bem disputada. Ou seja, o número de faltosos no pleito também pode ter contribuído para o resultado final.

Presidente Figueiredo teve uma disputa acirrada entre os candidatos. No município, 20,25% dos eleitores deixaram de votar.

Eirunepé foi outro município com decisão voto a voto. A abstenção na cidade nas eleições deste ano foi de 20,12%.

Em Parintins, o cenário não foi diferente. Os principais candidatos foram bem votados, mas a abstenção na ilha foi de 20,10%.

Manaus também teve alta abstenção

Em Manaus, o índice de faltosos também foi considerado alto, tanto que ultrapassa a margem alcançada pelo segundo classificado para a próxima fase do pleito para a prefeitura, Alberto Neto (PL), que teve, aproximadamente, 275 mil votos. A capital amazonense registrou um total de 19,37% de abstenção, com mais de 280 mil eleitores que deixaram de votar.

Comparando o primeiro turno de 2020 com o de 2024, houve um aumento de 15% no número de abstenções entre os eleitores.

 

 

Da Redação

Ilustração: Neto Ribeiro

Na sabatina do novo presidente do BC, Omar cobra regulamentação de bets

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O senador Omar Aziz (PSD-AM) criticou nessa terça-feira (8) as propagandas bets e comparou à publicidade de drogas. As críticas foram feitas durante a sabatina do indicado do presidente Lula (PT) à chefia do Banco Central, Gabriel Galípolo, na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), do Senado.

“É a mesma coisa que fazer propaganda de cocaína, é um vício. Destrói famílias, destrói bens, acaba com tudo. Todos os influencers, todos os jogadores de futebol, todos os jornalistas, seja lá quem for, que estiver fazendo propaganda de bets, está fazendo propaganda de cocaína para as famílias brasileiras”, disse.

Aziz ainda comentou que as bets devem ser bloqueadas. “É preciso urgentemente tomar medidas para bloquear as bets até que haja uma regulamentação séria e responsável! É alarmante que, dos 20 milhões de beneficiários do Bolsa Família, 8,5 milhões estejam se envolvendo com apostas em plataformas de bets, onde o retorno para o apostador é de apenas 0,8%. Isso não é uma aposta justa, mas sim uma transferência disfarçada de recursos, muitas vezes de quem já enfrenta dificuldades para sobreviver. Não podemos permitir que o dinheiro destinado à alimentação, educação e sustento das famílias brasileiras mais vulneráveis seja desperdiçado em um sistema que só explora e empobrece ainda mais. É hora de priorizar a proteção da população e garantir que esses recursos cumpram seu verdadeiro propósito”, declarou.

 

 

Com informações da Folha de S. Paulo

Após vitória de 1 turno, Marqueteiro Vitorino continua na campanha de David Almeida

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A coligação “Avante, Manaus” recebe com espanto a nota divulgada pela coluna do Lauro Jardim, do Jornal O Globo, e esclarece que, diferente do informado, o marqueteiro Marcelo Vitorino segue contribuindo com a campanha de reeleição do prefeito David Almeida (Avante) neste segundo turno.

Suas contribuições são significativas para o atual resultado e certamente somarão ainda mais neste definitivo e importante momento da eleição em Manaus.

 

Da Redação

Foto: Reprodução

Com investimentos de R$ 500 milhões, Governo do Amazonas intensifica obras de ramais e estradas

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O governador Wilson Lima (União Brasil) tem intensificado as vitórias nas obras do Governo do Estado que estão sendo realizadas nas estradas e ramais na capital e no interior, com investimentos da ordem de R$ 500 milhões . No total são 23 obras em execução com mais de 270 quilômetros em obras em todo o estado.

Wilson Lima, realizou  uma vistoria nas obras de recuperação do ramal do Pau Rosa, situado no quilômetro 21 da BR-174. A visita teve como objetivo acompanhar de perto o progresso dos trabalhos, que estão sendo executados pela Secretaria de Estado de Infraestrutura (Seinfra).

Segundo o governador, a obra será importante para o desenvolvimento econômico e social da região.

“As máquinas estão entrando. Nós estamos trabalhando no alargamento, terraplanagem e fazendo a sub-base para que possamos colocar o pavimento e, posteriormente, o asfalto. Isso será importante porque vai representar maior segurança para o condutor que trafegar por aqui”, afirmou.

As obras, iniciadas em julho, pelo Governo do Amazonas, contam com três frentes de trabalho que incluem supressão vegetal, terraplanagem e construção da sub-base. A expectativa é atingir 50% de execução até dezembro deste ano, com 14 quilômetros asfaltados no processo de recuperação e ampliação. O investimento é de R$ 70 milhões com mais de 900 empregos gerados de forma direta e indireta.

As melhorias resultarão em uma pista com 7 metros de largura e acostamento de 1 metro. O serviço também deve incluir pavimentação com concreto asfáltico de 5 cm de espessura, drenagem superficial e profunda, além de sinalização ao longo dos 30 quilômetros do ramal.

Além das melhorias estruturais, a recuperação do ramal tem um impacto direto na vida dos moradores da região. O líder comunitário, Claudionor Siqueira, enfatizou a importância da obra para as famílias que moram nas comunidades adjacentes.

“Nenhuma comunidade, nenhum estado, nenhum país se desenvolve se não tiver logística. Então a questão da estrada é de fundamental importância para nós. E com essa pavimentação, que está sendo de excelência, isso vai alavancar bastante o nosso desenvolvimento”, destacou Claudionor.

Produção

O ramal do Pau Rosa abrange 20 subvicinais ao longo de sua extensão, e cerca de 550 famílias vivem nas proximidades, entre produtores rurais e residentes. A região é conhecida pela produção de hortaliças e frutas, além de atividades como extração de madeira, artesanato, pecuária de pequeno porte e piscicultura. A obra no ramal deve trazer melhores condições para o escoamento da produção.

Outro ramal que terá as obras retomadas é o ramal da Cooperativa, localizado no quilômetro 14 do ramal do Pau Rosa. O investimento previsto para a pavimentação desse ramal é de R$ 77,5 milhões, beneficiando mais 450 famílias que residem no entorno.

Investimento em ramais 

Desde 2019, a gestão do governador Wilson Lima já concluiu 34 ramais, totalizando 219 quilômetros, com investimento no valor de R$ 280,7 milhões. Outras 25 obras estão em andamento, totalizando 297 quilômetros de vias, com investimento no valor de R$ 552 milhões.

Com informações da Secom

Foto: Divulgação

 

 

 

Governo concede auxílio de quase R$ 3 mil a pescadores afetados por seca na Região Norte

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Cerca de 100 mil pescadores prejudicados pela seca na Região Norte do país vão contar com um auxílio de R$ 2.824. O valor será destinado em parcela única, assim que for regularizado nas próximas semanas o crédito extraordinário concedido pelo governo federal. A decisão foi publicada nessa segunda-feira, 7, no Diário Oficial da União.

Os pescadores beneficiados somam, aproximadamente, 100 mil, espalhados pela cidades que decretaram calamidade pública ou de emergência por causa da estiagem.

A Medida Provisória nº 1.263 dessa segunda-feira “institui o auxílio extraordinário destinado a pescadoras e pescadores profissionais artesanais beneficiários do Seguro-Desemprego do Pescador Artesanal – Seguro-Defeso cadastrados em municípios da Região Norte”.

Agora, no prazo de cinco dias, o Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional vai encaminhar a lista dos municípios atingidos pela seca e que abrigam os beneficiários. O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), por sua vez, deve elaborar a relação dos beneficiários e a data para recebimento dos recursos.

No mês passado, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva visitou a região com uma comitiva de ministros. Na ocasião, anunciou o “compromisso” de ajudar a população local, em entrevista à Rádio Norte FM: “Voltei de lá com o compromisso que cuidar daquele povo, também é minha responsabilidade. Eu fui lá para enxergar mulheres, homens e crianças”.

 

Da Redação com informações da Agência Brasil

Foto: Divulgação

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