Delegado da Polícia Civil, Rafael Costa e Silva disputa pela primeira vez uma eleição majoritária no cargo de vice-prefeito na chapa encabeçada por Coronel Menezes. Os dois são do partido Patriotas.
Aos 37 anos de idade, o brasiliense de nascimento disse à reportagem do Portal O Poder que, uma vez eleito, terá uma participação ativa no Executivo municipal, agindo como um executor de ações em detrimento da população manauara.
Na entrevista a seguir, o candidato a vice falou sobre segurança pública, que é a sua área de atuação, principalmente na proposta de uma guarda municipal armada, além da criação de uma política de combate ao crime destinado aos jovens. Além de outras medidas em razão ao coronavírus e suas ações em secretarias.
Veja a entrevista:
O PODER – O senhor tem 11 anos na Polícia Civil, adquiriu uma certa experiência no que diz respeito à segurança pública. Quais suas ações e propostas para Manaus voltadas para este setor da segurança?
Delegado Costa e Silva – Podemos dizer que há melhoria quando se prepara, estrutura e arma a guarda municipal para fazer frente à segurança pública do município. Todos ganham quando há integração entre as forças estaduais e municipais de segurança. Importante destacar que temos a missão de fazer um política educativa de combate ao crime, acompanhando de perto os problemas nas escolas, trazendo os pais e professores para os problemas. Incentivar e fomentar o esporte é fundamental para combatermos o crime. Palestras sobre drogas, exploração sexual infantil, violência doméstica, bem como atividades fora de sala como esportes, instrumentos musicais e aulas de reforço são, ao meu ver, ferramentas importantes na questão da segurança pública.
O PODER – Quais serão as suas contribuições para a cidade de Manaus, na qualidade de vice-prefeito, caso Coronel Menezes seja eleito?
Delegado Costa e Silva – O papel do vice-prefeito será assessorar naquilo que vier a ser demandado pelo prefeito, bem como estar presente nas comunidades para ouvir os anseios populares para tornar efetivas as ações de gestão municipal. Além disso, o vice-prefeito poderá ocupar alguma secretaria para melhor ajudar o município, sendo não só um gestor, como um executor de políticas públicas.
O PODER – O senhor planeja comandar alguma secretaria ou órgão na Prefeitura de Manaus, além da vice-prefeitura, caso a chapa seja eleita?
Delegado Costa e Silva – Estarei à disposição do prefeito onde ele entender pertinente. Mas ressalto que a pasta da segurança pública deve estar alinhada à de ações sociais, pelos motivos que expliquei anteriormente, na relação entre segurança, escolas, esporte e lazer.
O PODER – Na sua opinião, o que a atual gestão deveria ter melhorado e não conseguiu?
Delegado Costa e Silva – O transporte público, a mobilidade urbana, a saúde, a guarda municipal e o esporte.
O PODER – O ano de 2021 se desenha uma incógnita devido, ainda, aos efeitos negativos da pandemia do coronavírus. Quais serão as medidas prioritárias de uma eventual gestão Menezes/Costa e Silva na Prefeitura de Manaus?
Delegado Costa e Silva – O grande desafio é cuidar da saúde e ao mesmo tempo viver com a Covid-19, enquanto não há vacina. Nossa mentalidade é manter a cidade aberta, adotando os procedimentos de saúde, como álcool em gel, máscaras. A economia não pode parar por conta do coronavírus. Temos que fomentar o emprego, permitindo que tudo funcione, pois acabar com oportunidades de emprego é tirar o pão de cada dia de quem emprega e de quem está empregado, e isso faz tão mal quanto a Covid-19.
O PODER – Para os próximos quatro anos, o que deve ser levado em consideração, em questão de curto, médio e longo prazo, para a cidade de Manaus?
Delegado Costa e Silva – Em curto prazo, creio que deve haver uma aproximação concreta da prefeitura com a comunidade para conhecer os problemas de seus bairros e efetivar as medidas mais urgentes. Muitos precisam de apenas quebra-molas, iluminação, asfaltamento de rua. De médio prazo, podemos levar em consideração as ações de mobilidade urbana e infraestrutura para melhor fluidez no trânsito de Manaus. Dentro dos quatro anos de gestão, vejo a médio para longo prazo, a possibilidade de construção de outros pontos turísticos como a Ponta Branca, fomentando o turismo no Amazonas e dando mais uma oportunidade de lazer aos manauaras.
Ana Flávia Oliveira, para O Poder
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