As agências reguladoras da China autorizaram “com condições” a comercialização de uma segunda vacina contra o coronavírus, a CoronaVac do laboratório Sinovac, anunciou a empresa farmacêutica hoje.
A aprovação aconteceu depois de vários testes dentro da China e em países como Brasil e Turquia, embora “os resultados, em termos de eficácia e segurança, ainda necessitem de confirmação plena”, afirmou a Sinovac em um comunicado.
A vacina já foi aplicada em pessoas de setores importantes mais expostos ao coronavírus, mas a autorização anunciada hoje permite que alcance toda a população.
A aprovação do fármaco da Sinovac acontece depois da autorização concedida a outro laboratório chinês, Sinopharm, em dezembro para a distribuição de sua vacina.
De acordo com a Sinovac, os testes no Brasil mostram que a vacina tem eficácia de 50% na prevenção dos contágios e de 80% nos casos que exigem hospitalização.
A China tem como objetivo alcançar a marca de 50 milhões de vacinados até meados de fevereiro.
Além disso, o país, onde o coronavírus surgiu em dezembro de 2019, deseja fornecer seus fármacos anticovid a outros países, uma espécie de “diplomacia da vacina”, o que provocou receio internacional.