julho 30, 2025 12:53
Início Site Página 2415

Para evitar desabastecimento de alimentos, países da América Latina e Caribe firmam união

0

Uma nota conjunta envolvendo os Ministros da agricultura, alimentação, desenvolvimento rural, pecuária e pesca de 25 países da América Latina e Caribe, dentre eles o Brasil, foi assinada em prol de driblar a escassez de alimentos.

A ação conta com o apoio da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura, o Programa Mundial de Alimentos, o Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura, a Organização Mundial de Saúde Animal, entre outras entidades.

O documento foi divulgado na noite da última sexta-feira,3, e garante que a ação em conjunto irá adotar medidas que asseguram o abastecimento de alimentos. Até o momento, foi confirmado que não há falta de gêneros alimentícios nos países em questão.

Além disso, os ministros afirmam que as indústrias alimentícias e trabalhadores do campo seguem com a rotina de trabalho normalmente, “Os estoques globais dos principais tipos de alimentos estão em bons níveis e as colheitas nos principais países produtores foram boas”.

Porém, os representantes nacionais demonstram preocupação na prolongação da pandemia, já que mesmo que os serviços funcionando, correm o risco de passar por pressões que podem ocasionar em problemas. Firmando mais uma vez o trabalho em conjunto para combater o desabastecimento.

“Neste sentido, se todos os países nos esforçarmos para manter funcionando as cadeias locais, nacionais, regionais e globais de abastecimento, poderemos assegurar os alimentos de forma sustentável para toda a população.”

Propostas

De acordo com o documento, os ministros firmam o compromisso de auxiliar através de medidas que se encaixem em casa país, de forma apropriada com o intuito de fornecer assistência técnica e financeira aos pequenos e médios produtores agrícolas, pescadores, aquicultores, pecuaristas e pequenas e médias agroindústrias.

Os representantes também defendem a implementação de programas emergenciais para prevenir a perda e o desperdício de alimentos, incluindo os que estimulem e facilitem o funcionamento de bancos de alimentos.

O monitoramento constante das cadeias logísticas, especialmente as que envolvam mais de um país, a fim de resolver rapidamente qualquer gargalo, e o fomento do uso de plataformas de comércio eletrônico, buscando envolver o menor número possível de produtores e estabelecimentos de pequeno e médio porte.

 

Conteúdo: Agência Brasil.

Foto: Divulgação/ Fecomércio SC.

Jornal italiano fala em golpe no Brasil; Braga Netto ‘é o presidente operacional’ 

0
General Braga Neto e o Presidente Jair Bolsonaro

 

Brasília – O posicionamento contrário ao isolamento social por parte do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), e conflitos com  governadores e prefeitos, segundo reportagem deste sábado, 4, do jornal italiano La Repubblica, pode provocar um golpe institucional no Brasil.

Em reportagem publicada na manhã de hoje, o jornal confirmou a fala de um “suposto golpe de estado” no Brasil e a informação divulgada nesta sexta-feira, 3, pelo jornalista investigativo argentino Horacio Verbitsky de que o ministro-chefe da Casa Civil, Walter Braga Netto, é o “presidente operacional”, em um acordo feito pelas Forças Armadas diante da crise provocada por Jair Bolsonaro com a pandemia do coronavírus.

“Nesse clima de tensão e medo, as notícias do suposto golpe “institucional”, com a passagem de entregas operacionais ao ministro da Casa Civil, uma espécie de primeiro ministro, se ampliam. Jornais e sites brasileiros não mencionam isso”, diz Daniele Mastrogiacomo, jornalista do La Reppublica, que cita um artigo divulgado pelos site “Defesa.net, vinculado ao Ministério da Defesa, que relata essa estranha história com um serviço exclusivo”.

“O general Walter Souza Braga Netto, segundo o site, recebeu o papel de ‘presidente operacional’. Ele terá em suas mãos a direção e centralização de toda a administração do governo enquanto durar a crise do coronavírus. Seu título é ‘Chefe do Estado Maior do Planalto’. O mesmo artigo explica que ‘a nova missão informal foi o resultado de um acordo principal que envolveu ministros e comandantes militares e o próprio Presidente da República’. Para muitos, relata o artigo, ‘a missão de Braga Netto nada mais é do que uma intervenção ou uma junta militar que coordena o governo’, diz o texto do jornal italiano.

Segundo a reportagem, isso pode ser uma informação falsa. Porém, trata-se de “uma almôndega envenenada lançada no caos do Brasil lutando contra o coronavírus para ver como a população reage a uma espécie de golpe branco. Existem todas as premissas para torná-lo crível”, diz o texto.

‘Gripezinha’ e Mourão

O jornal italiano ainda diz que a crise se aprofundou quando Bolsonaro passou a tratar a Covid-19 como “gripezinha”, entrando em atrito com o “mundo científico” do ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, e estendendo a batalha contra os governadores de São Paulo, João Dória (PSDB), e Wilson Witzel (PSC), do Rio.

“Bolsonaro não desistiu. Ele permaneceu o único chefe de estado no mundo a argumentar que isso é um exagero. Apesar do aumento de infecções e mortes. Ele apareceu por aí sem proteção junto com vendedores ambulantes que pediram para voltar ao trabalho. Mas parte do Congresso e muitos soldados começaram a discordar e pressionar”, diz o jornal.

Ainda segundo o La Reppublica, os líderes das três Forças Armadas teriam se reunido várias vezes com o vice-presidente Hamilton Mourão, propondo diferentes cenários, incluindo o afastamento de Bolsonaro, e garantiram seu apoio.

“A Covid-19 se expande e os contágios aumentam exponencialmente: 9.056. O número de mortes cresceu 290% em uma semana: são 359, de acordo com o último boletim – embora as autoridades calculem que existem muito mais. As notícias do suposto ‘golpe’ ajudam a criar novas tensões e confusão. E talvez chegue a um verdadeiro ‘golpe’”, finaliza o La Reppulica.

 

Izael Pereira, de Brasília para O Poder

Fonte: Revista Fórum

Foto: Presidência da República

Secretário do governo Wilson, Caio André, pede exoneração para disputar eleição

0

Enquanto as exonerações de secretários municipais da gestão do prefeito Arthur Neto (PSDB), que vão disputar a eleição municipal para vereador, já são uma realidade, no governo do Estado, há uma incógnita.

Neste sábado, 4, é o prazo final, conforme o calendário do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), para quem é detentor de cargo público e que queira disputar o pleito, se desincompatibilize da função.

Até o momento, somente o diretor-presidente da Fundação Amazonas de Alto Rendimento (Faar), André Caio, órgão anexado à Secretaria de Educação (Seduc), pediu exoneração do cargo ao governador Wilson Lima (PSC), para se preparar para disputar uma cadeira na Câmara Municipal de Manaus (CMM), no pleito deste ano.

Caio disse ao O Poder que pediu exoneração do cargo na sexta-feira, 3. Ele revelou que vai disputar, primeiro, as prévias de seu partido, o PSC (o mesmo do governador), para ratificar seu nome na chapa de vereadores da legenda para o pleito.

Também filiada no mesmo partido de Wilson, a secretária de Justiça, Direitos Humanos e Cidadania, Caroline Braz, que era vista nos bastidores como uma pré-candidata a vice-prefeita de Manaus numa chapa que seria encabeçada pelo vice-governador Carlos Almeida Filho (PTB). Mas, teria desistido do pleito uma vez que Carlos Almeida também adiou o ‘sonho’ da pré-candidatura.

Conforme sua assessoria particular, Caroline se mantém no cargo de secretária e “no momento não há nenhuma pretensão política para as eleições municipais deste ano”.

A reportagem de O Poder entrou em contato com a Secretaria de Estado de Comunicação do Estado (Secom) para questionar se algum secretário pediu exoneração, mas foi informada que outras demandas como o coronavírus são prioridades neste momento. Até a publicação desta matéria, o Diário Oficial do Estado (DOE) de sexta-feira, 3, não havia sido publicado. A última publicação é doo dia 1º.

 

Álik Menezes, para O Poder

Foto: Divulgação

COVID-19: Wilson Lima proíbe transporte intermunicipal e interestadual de passageiros

0

O governador do Amazonas, Wilson Lima (PSC), anunciou na manhã deste sábado, 4, que tomará medidas mais duras para combater a proliferação do novo coronavírus no Estado. Entre as medidas está a proibição de transporte intermunicipal e interestadual de passageiros pelas rodovias do Amazonas. O transporte de cargas, no entanto, não entra nessa proibição.

Segundo a Secretaria de Estado de Comunicação do Governo (Secom), o decreto ainda está sendo preparado para ser assinado neste sábado, 4. A informação foi dada pelo governador em entrevista à rede de comunicação CNN Brasil.

A decisão do governador ocorre um dia após o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, declarar que estava preocupado com um possível colapso na saúde do Amazonas por conta do avanço do Covid-19 no Estado.

Em entrevista coletiva online, na sexta-feira, 3, o secretário de Saúde do Amazonas, Rodrigo Tobias, confirmou que o Estado não possui leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) suficiente para enfrentar a pandemia na região.

Conforme o secretário, o Hospital Pronto Socorro Delphina Aziz, na Zona Norte de Manaus, exclusivo no tratamento do Covid-19, possui 50 leitos de UTI para atender pacientes que desenvolvem complicações, cada um desses leitos já possuem ventiladores respiratórios instalados. Mas 19 respiradores são restritos dessa unidade hospitalar.

O secretário destacou que dos 50 leitos de UTI no Delphina, 45 deles já estão ocupados por pacientes, sendo que 5 já testaram positivos para Covid-19, enquanto os outros 40 estão no aguardo do resultado de exame para o vírus.

Mortes 

Na noite de sexta-feira, 3, a Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas (FVS) confirmou mais cinco mortes pelo novo coronavírus. Desses, três foram mulheres, as primeiras pacientes do sexo feminino a morrerem e dois homens. Com essa atualização, o Estado chega ao número de 12 mortos.

 

Álik Menezes, para O Poder

Foto: Arquivo/Secom

ELEIÇÃO 2020: Arthur Neto exonera cinco auxiliares do 1º e 2º escalão para disputarem o pleito

0
Cronograma de Carga e Lacração - preparação da urnas para o 2° turno das Zonas Eleitorais do Paraná - Tags: eleições2018, eleições, voto, sulfrágio, Tribunal, urna eletronica. Fotos: André Rodrigues

Após uma sexta-feira de intensas conversas em torno das eleições deste ano entre secretários municipais e o presidente do diretório municipal do Partido da Social Brasileira (PSDB), Luiz Alberto Carijó, cinco secretários e subsecretários da gestão de Arthur Neto foram exonerados para concorrerem ao pleito deste ano.

As demissões já constam no Diário Oficial do Município (DOM), na edição publicada ainda nesta sexta. A exoneração destes secretários atende às regras eleitorais, em que detentor de cargo público que tenha pretensão em disputar a eleição tem que se desincompatibilizar do cargo seis meses antes do pleito.

Nesta sexta, em entrevista ao O Poder, o secretário municipal extraordinário de Articulação Política, Luiz Alberto Carijó, disse que estava tendo várias reuniões porque “hoje (ontem) é um dia de sérias decisões sobre o pleito desse ano”.

Na publicação do Diário Oficial, o prefeito Arthur Neto exonera Rodrigo Guedes, que ocupava o cargo de secretário de Defesa do Consumidor e Ouvidoria (Procon Manaus); Socorro Sampaio (subsecretária de Políticas Afirmativas para as Mulheres e de Direitos Humanos); João Carlos Santos Mello (da Secretaria de Juventude, Esporte e Lazer); Sildomar Abtibol (subsecretário de apoio às comunidades); e José de Arimatea Moreira Viana, que ocupava o cargo de vice-presidente de Habitação e Assuntos Fundiários.

Todos deverão concorrer a uma cadeira na Câmara Municipal de Manaus (CMM).

Ao O Poder o ex-secretário de Defesa do Consumidor e Ouvidoria -Procon Manaus, Rodrigo Guedes, disse que pediu exoneração para ficar apto a disputar o cargo de vereador, mas como a politica é dinâmica e há outros cargos como de prefeito e vice-prefeito, os próximos meses serão decisivos. Guedes é filiado ao PSDB, partido do prefeito de Manaus.

Na manhã deste sábado, 4, João Carlos Mello, ex-secretário de Juventude, Esporte e Lazer, também confirmou que pediu exoneração para ser candidato a vereador. Ele é filiado ao Republicanos há 5 anos. Ontem, ao O Poder, ele afirmou que aguardava uma ligação com o aval do prefeito Arthur Neto.

O ex-vice presidente de Habitação e Assuntos Fundiários da Prefeitura de Manaus, José de Arimatea Moreira Viana, já havia confirmado na sexta, 3, que havia pedido exoneração do cargo ao prefeito para disputar uma vaga na Câmara.

Outro exonerado foi Sildomar Abtibol, ele ocupava o cargo de subsecretário de Apoio às Comunidades, integrante da estrutura organizacional da Secretaria Municipal de Infraestrutura (Seminf). A reportagem não conseguiu contato com o ex-subsecretário. Sildomar já foi vereador de Manaus.

Conforme o calendário eleitoral, o prazo da desincompatibilização de gestores públicos que queiram disputar um cargo eletivo se encerra neste sábado, 4.

 

Álik Menezes, para O Poder

Foto:

Eleições 2020: termina no dia 6 de maio prazo para eleitor regularizar título

0

Termina no dia 6 de maio o prazo para que cidadãos que tiveram o título de eleitor cancelado regularizem a situação. Quem não estiver em dia com o documento, não poderá votar nas eleições municipais de outubro, quando serão eleitos prefeitos, vice-prefeitos e vereadores nos 5.568 municípios do país.

No ano passado, 2,4 milhões de títulos foram cancelados porque os eleitores deixaram de votar e justificar ausência por três eleições seguidas. Para a Justiça Eleitoral, cada turno equivale a uma eleição.

Como regularizar o título

Para regularizar o título, o cidadão deve comparecer ao cartório eleitoral próximo a sua residência, preencher o Requerimento de Alistamento Eleitoral (RAE) e apresentar um documento oficial com foto. Além disso, será cobrada uma multa de R$ 3,51 por turno que o eleitor deixou de comparecer. O prazo para fazer a solicitação termina em 6 de maio, último dia para emissão do título e alteração de domicílio eleitoral antes das eleições.

Além de ficar impedido de votar, o cidadão que teve o título cancelado fica impedido de tirar passaporte, tomar posse em cargos públicos, fazer matrícula em universidades públicas, entre outras restrições.

A situação de cada eleitor pode ser verificada no site do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O primeiro turno será realizado no dia 4 de outubro. Se necessário, o segundo turno será no dia 25 do mesmo mês. Cerca de 146 milhões de eleitores estarão aptos a votar.

Conteúdo: Agência Brasil

Foto: Marcelo Casal Jr./Agência Brasil

Mega-Sena pode pagar R$ 1,8 milhão neste sábado, 4

0

O sorteio da Mega-Sena, concurso 2.249, será realizado hoje (4). Quem acertar as seis dezenas receberá R$ 1,8 milhão.

As informações são do site da Caixa Econômica Federal. O valor da aposta mínima é de R$ 4,50. As apostas poderão ser feitas em qualquer lotérica do país ou pela internet até as 19h.

A Caixa informa que continua a realizar normalmente os sorteios da Mega-Sena, Lotofácil, Quina, entre outros. Apenas os sorteios da Loteria Federal e da Loteca foram suspensos, devido a “restrições adotadas em todo o país por conta da pandemia do novo coronavírus”. Outra alteração foi na data do sorteio da Dupla de Páscoa que passou do dia 11 para o dia 25 de abril.

Conteúdo: Agência Brasil

Foto: Marcelo Casal Jr/Agência Brasil

Prefeito de Santo Antônio do Içá cobra o governo sobre o repasse do FTI

0

Com quatro casos confirmados do coronavírus, entre eles uma indígena, o prefeito de Santo Antônio do Iça, Abraão Lasmar (PSD), afirmou nesta sexta-feira, 3, que os recursos do FTI (Fundo de Turismo e Interiorização), no valor de R$ 360,7 mil, para serem utilizados no combate ao Covid-19 e que deveriam ter caído nesta sexta na conta da prefeitura, até o momento ainda não havia sido liberado pelo governo do Estado.

O Amazonas já tem 260 casos confirmados de Covid-19, sendo 232 em Manaus e 28 no interior. Manacapuru tem dez casos, Itacoatiara e Santo Antônio do Iça, tem quatro, respectivamente. Tonantins, 3 e, Anori, Boca do Acre, Novo Airão, Careiro da Várzea, tem 1 caso cada um registrado.

Abraão disse que o atraso na liberação dos recursos vai retardar ainda mais a compra de EPIs, testes rápidos e ventiladores respiratórios que só devem chegar o município a partir do dia 17 de abril. Ele disse que o governador Wilson Lima (PSC) prometeu que o dinheiro seria liberado nesta sexta-feira, 3.

“O que me deixa chateado é que a nossa parcela do FTI o governador falou que iria cair sexta-feira. O nosso município está sem dinheiro e temos que comprar os equipamentos (EPIs), álcool em gel, macacão, respirador. Deveriam ter depositado hoje na conta dos municípios. Estou esperando sair os recursos pra fazer o pagamento dos nossos fornecedores para pedir os equipamentos. Estamos pagando adiantado se a gente quiser ter, e com uma disponibilidade somente para o dia 17 de abril”, lamentou.

“Como é que a gente fica numa situação dessas? Se tem dinheiro pra depositar porque não amanheceu na conta? Fala-se em dinheiro, mas não aparece na conta das prefeituras”, cobrou o prefeito.

Entre as medidas adotadas pela Prefeitura de Santo Antonio do Iça, para conter o avanço da doença, o prefeito decretou o toque de recolher a partir das 22h para evitar que as pessoas saiam de casa na cidade e permaneçam no isolamento social.

“Temos quatro infectados que estão no isolamento e na quarentena e estão sendo monitorados.  Não temos nenhum internado no nosso hospital. Eles estão em casa, a equipe da Secretaria de Saúde está envolvida, Defesa Civil, dando suporte. Estamos com a Polícia Militar nas ruas com toque de recolher das 22h às 6h. A medida é pra não vim alastrar a doença no nosso município. Mas não é fácil o desespero das pessoas é muito grande”, disse.

Origem das contaminações

Na avaliação do prefeito Abraão Lasmar a suspensão das viagens de embarcações para o interior foi uma medida acertada. De acordo com ele, a Covid-19 chegou ao município por pessoas infectadas que desembarcaram na cidade.

“Graças a Deus que paralisaram o transporte fluvial. A última lancha, a ‘Cristal,’ que fez a última viagem no dia 17, para Santo Antônio do Iça, deixou no nosso município três infectados que contaminaram mais um”, concluiu.

Em nota enviada ao O Poder, a assessoria de imprensa da Secretaria de Estado da Fazenda (Sefaz) informou que os recursos serão repassados fundo a fundo no início da próxima semana, provavelmente até terça-feira, 7.

A secretaria informou ainda que a Susam (saúde) já está operacionalizando os processos e que não há nenhum impedimento para aquisição de EPIs.

 

Augusto Costa, para O Poder

Foto: Divulgação

Cadastro do auxílio emergencial começa na próxima terça-feira

0
Ministro Onix Lorenzoni
O ministro da Cidadania, Onyx Lorenzoni, durante a coletiva de imprensa no Palácio do Planalto, sobre as ações de enfrentamento no combate ao coronavírus

 

Brasília – O ministro Onyx Lorenzoni disse nesta sexta-feira, 3, em coletiva de imprensa no Palácio do Planalto para divulgar as primeiras ações do auxílio emergencial de R$ 600, que os trabalhadores  que não estejam nas bases de dados do governo, devem ser identificados a partir da próxima semana.

De acordo com Onyx, esses trabalhadores, que não estão presentes no Cadastro Único, serão identificados por meio um aplicativo da Caixa disponível a partir de terça-feira, 7, que  “irá identificar as pessoas, que se enquadrando nos critérios do programa, terá em até 48 horas o benefício creditado em contas da Caixa, do banco do Brasil, ou em qualquer banco privado, ou ainda por meio de autorização que poderá ser processada nas lotéricas.”  

As transferências para outros bancos não gerará cobranças aos beneficiados, ressaltou o ministro. Também afirmou que para aqueles que são “os elegíveis”, o governo terá “condições de muito provavelmente fazer os depósitos antes do feriado da páscoa”.

Ainda segundo Lorenzoni, o governo por meio das suas infraestruturas está organizando todas as bases de dados para poder encontrar os elegíveis ao programa de auxilio emergencial.

De acordo com ele, há 75 milhões de pessoas inscritas no cadastro único do governo federal, das quais 65 milhões têm CPF conhecidos, de 28 milhões de famílias. Porém, entre 15 e 20 milhões de pessoas  não têm registro nenhum nas base de dados do cadastro, ou nenhuma formalização de suas atividades. 

O ministro citou também, que há “2 milhões de famílias das 14,290 mi cadastradas no Bolsa Família que recebem mais do que o auxílio emergencial, o que torna a realização do pagamento dos recurso mais complexa”, apontou.

Dessas famílias cadastradas no Bolsa Família, 12 milhões irão receber os R$ 600 ou R$ 1.200. A essas pessoas o ministro garantiu que os pagamentos serão liberados a partir do dia 16 de abril conforme o calendário do programa do Bolsa Família.

Segundo Pedro Guimarães presidente da Caixa Econômica Federal, o aplicativo, assim como o utilizado para liberar o saque do FGTS em 2019, deverá ser também, “o aplicativo mais baixado do mundo”, ponderou.

Ainda segundo ele haverá um central de atendimento voltada para o programa, e  tranquilidade em realizar o trabalho. “O que a gente tem é a tranquilidade de realizar esse trabalho como os brasileiros precisam”, afirmou.

Porém, Guimarães não deu maiores detalhes sobre o cronograma, porque segundo ele, ainda há algumas questões operacionais que não podem ser antecipadas, e que  irão “trabalhar no final de semana, mas na segunda feira teremos os detalhes em relação ao aplicativo, ao site de internet, em relação a central de atendimento telefônico”.

Guimarães alertou as pessoas para o fato de que o programa ainda não foi lançado, e de que “qualquer aplicativo que a população esteja vendo, não é o aplicativo do Governo Federal brasileiro”, pois o aplicativo desenvolvido pela Caixa em conjunto com o Governo “é o único que efetivamente concentrará essa base de dados”, observou.

 

Izael Pereira, de Brasília, para O Poder

Foto: Divulgação

Paulo Guedes rebate críticas ao atraso do auxílio emergencial

0

 

Brasília – O ministro da Economia Paulo Guedes rebateu críticas ao atraso do pagamento do auxílio emergencial, em coletiva de imprensa nesta sexta-feira, 3, no Palácio da Alvorada com o ministro da Cidadania, Onyx Lorenzoni, e o presidente da Caixa, Pedro Guimarães, para detalhamento do programa.

Guedes iniciou a coletiva falando sobre as medidas que já foram apresentadas. Mencionou o déficit das contas públicas, que de acordo com ele já soma 6% do PIB, e que os recursos dispensados para os enfrentamento ao coronavírus nos próximos três meses são superiores a todo o orçamento previsto para o ano. 

Conforme o ministro, o presidente Jair Bolsonaro tem demonstrado preocupação com as duas ondas da crise; a da saúde, e alertando para problemas futuros que atingirão a economia. Guedes afirmou ainda que “o tamanho da magnitude dos recursos que estão sendo mobilizados. Isso nunca aconteceu antes”.

O ministro disse que muita gente tem criticado o governo, o que para ele não passa oportunismo, e que a grande verdade é que “em três ou quatro semanas nós saímos de zero para mais de R$ 800 bilhões de recursos para os próximos três meses na economia. Então qualquer crítica que houve a uma demora no programa, eu considero oportunismo político, eu não considero uma coisa séria. Eu acho que a atitude séria agora é nos ajudar a resolver  os problemas, não fica jogando a responsabilidade para um lado ou para o outro”, criticou.

Guedes pediu colaboração de todos, e disse que daqui a três ou quatro meses, “quando nós superarmos a crise e atravessarmos o problema de saúde, podemos voltar de novo com o barulho natural de uma democracia”. “Pode todo mundo chutar todo mundo de novo, começar a brigalhada, todo mundo atacando todo mundo. Mas primeiro estamos todos juntos, porque juntos somos mais forte. Todos juntos para resolver o problema da defesa da saúde brasileira. Ali na frente, a gente volta a brigar de novo, porque democracia é barulhenta, sempre briga mesmo, com isso nós estamos acostumados”, concluiu o ministro. 

 

Izael Pereira, de Brasília para O Poder

Foto: Reprodução TV Brasil

error: Conteúdo protegido!!