outubro 28, 2025 00:41
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Prefeitura de Apuí é investigada por contratação irregular de empresa de limpeza urbana

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A Prefeitura de Apuí está sendo investigada pelo Ministério Público do Amazonas (MPAM) por possíveis irregularidades na contratação de uma empresa para serviço de limpeza urbana. A portaria de instauração do procedimento foi assinada pelo promotor de justiça, Lucas Souza Pinha.

Conforme o documento, a empresa Luso teria sido contratada sem registro no Portal da Transparência e com omissão de informações sobre licitação e contrato de terceirização, o que configuraria violação da Lei de Acesso à Informação (Lei nº 12.527/2011).

O procedimento foi instaurado após o esgotamento do prazo para apuração preliminar da Notícia de Fato nº 040.2024.000434, que já havia apontado indícios da irregularidade. Agora, o Ministério Público poderá realizar diligências adicionais para esclarecer os fatos.

A portaria determina ainda que a Prefeitura de Apui se manifeste sobre a denúncia em até 10 dias, apresentando documentação comprobatória, como cópia do edital de licitação, contratos e registros de fiscalização do cumprimento dos serviços.

Com sede em Apuí, a microempresa está registrada sob CNPJ: 22.994.594/0001-36 e tem como administrador Luiz Carlos de Jesus Lima. O capital social é de R$ 360 mil.

 

Da Redação
Foto: Divulgação

IncluMob: gabinete sobre rodas ou campanha disfarçada?

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O vereador de Manaus, Eurico Tavares (PSD), passou a atender a população em um gabinete móvel, montado dentro de um ônibus adesivado com seu nome e imagem, batizado de “IncluMob”. Segundo o parlamentar, o veículo funciona como uma “UBS sobre rodas”, levando serviços para a população, porém a legislação proíbe uso de símbolos, imagens e estruturas que possam configurar promoção pessoal ou propaganda antecipada. 

Eurico afirmou que o projeto foi aprovado pela Câmara Municipal de Manaus (CMM). No entanto, o levantamento feito pelo Portal O Poder não encontrou nenhum projeto de lei voltado para a regulamentação do serviço ou funcionamento do IncluMob. Há controvérsias sobre o custeio do IncluMob, visto que os Projetos de Lei da Câmara são custeados pelo próprio município.

Outro questionamento é sobre a permissibilidade da legislação para um vereador atuante no cargo custear serviços, ferindo assim a legislação, visto que a permissão do cargo serve para oferecer serviços somente de gabinete. O art. 73, da Lei Eleitoral n.º 9.504/97, visa impedir que ações de mandato sejam utilizadas como instrumentos de autopromoção eleitoral.

Mesmo que o atendimento do IncluMob leve benefícios reais à população, a forma e a exposição escolhidas colocam em xeque o propósito da ação. Quando o limite entre serviço público e visibilidade política se confunde, a boa intenção pode perder o rumo e a imagem, falar mais alto que o mandato.

 

Da Redação

Câmara lançou bomba fiscal no governo Lula com redução de impostos para bets e fintechs

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A caminho da reeleição de Lula, a oposição lançou uma bomba fiscal no governo. A Câmara deve abrir um rombo de R$ 46 bilhões nas contas públicas. O dinheiro fará falta no ano eleitoral de 2026.

Na noite de quarta-feira, 8, houve a derrubada da Medida Provisória por 251 votos contra o Planalto. A votação abriu rombo nas contas do governo para ajudar bets e fintechs a pagarem menos impostos e indica que a aliança entre Centrão e bolsonarismo continua firme.

Em setembro, a dobradinha aprovou a PEC da Blindagem e acelerou a anistia aos golpistas. Agora complica os planos da Fazenda de cumprir a meta fiscal via elevação de receita.

O maior beneficiário da bomba é Tarcísio de Freitas, virtual candidato da direita. Mesmo tentando negar sua participação na derrota do governo, Freitas foi desmentido pelos próprios aliados. Da tribuna, o líder do PL, Sóstenes Cavalcante, agradeceu “todo o empenho” em cabalar votos pelo telefone.

Cercado, Lula foi ao ataque. “Não derrotaram o governo. Derrotaram o povo brasileiro”, discursou, após acusar o Congresso de proteger os ricos que não querem pagar imposto. Seguiu-se um bate-boca entre a Fazenda e o Palácio dos Bandeirantes. Fernando Haddad acusou Tarcísio de “proteger a Faria Lima”, e o governador mandou o ministro cortar gastos e tomar “vergonha”.

Por trás do chumbo trocado, o Legislativo deu mais uma vitória bilionária para a banca e as bets. As fintechs continuarão a pagar menos impostos que os bancos tradicionais. As casas de apostas conseguiram barrar outra tentativa de elevar sua tributação, que hoje é de módicos 12%.

Na tentativa de salvar a MP, o governo cedeu ao Centrão e topou retirar do pacote a taxação das apostas on-line. Perdeu a votação e pode ter perdido o discurso. Depois do acordo frustrado, ficará mais difícil criticar o lobby da jogatina virtual.

 

 

Com informações de O Globo

Foto: Kayo Magalhães / Câmara dos Deputados

Opositora de Maduro vence Nobel da Paz e se torna um símbolo da democracia no mundo

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Uma das principais vozes contra o presidente Nicolas Maduro, Maria Corina Machado, opositora venezuelana, venceu o prêmio Nobel da Paz de 2025. A premiação para os organizadores foi em tom de alerta contra os ataques que a democracia vem sofrendo pelo mundo. “Foi a urna contra balas”, afirmaram os organizadores.

“Viver num mundo com menos democracia e mais regimes autoritários significa que o mundo está mais perigoso. Esta é a mensagem, precisamos apoiar as forças democráticas, em nome da paz”, disse Jørgen Watne Frydnes, presidente do Comitê do Nobel, nesta manhã, em Oslo.

A opositora é vista como defensora da paz e mantenedora da chama da democracia acesa em meio ao crescente ataque à liberdade. O Nobel ainda usou o evento para denunciar Maduro.

“A Venezuela evoluiu de um país relativamente democrático e próspero para um Estado brutal e autoritário que agora sofre uma crise humanitária e econômica”, disse o presidente do Comitê.

“A maioria dos venezuelanos vive em extrema pobreza, mesmo com os poucos no topo enriquecendo. A máquina violenta do Estado é direcionada contra os próprios cidadãos do país. Quase 8 milhões de pessoas deixaram o país. A oposição tem sido sistematicamente reprimida por meio de fraude eleitoral, processos judiciais e prisões”, alertou.

O Nobel ainda apontou que, antes das eleições de 2024, “Machado era a candidata presidencial da oposição, mas o regime bloqueou sua candidatura”. O presidente do comitê destacou como ela então apoiou o representante de outro partido, Edmundo González Urrutia, na eleição.

 

Com informações de UOL Notícias

Foto: Divulgação

Sindicato ligado a irmão de Lula forjou assinaturas de idosos, diz CGU

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A Controladoria-Geral da União (CGU) vê “fortes indícios” de falsificação de assinaturas de filiação ao Sindicato Nacional dos Aposentados, Pensionistas e Idosos da Força Sindical (Sindnapi), ligado a um dos irmãos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A entidade – que tem José Ferreira da Silva, o Frei Chico, como vice-presidente – é investigada por descontos indevidos em benefícios do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

A CGU não apontou o número exato de assinaturas forjadas, mas vê como um dos principais indícios a falta de reconhecimento em massa: 96,2% dos 184.196 beneficiários relacionados ao Sindnapi negaram ter dado aval ao desconto em folha, mostram documentos obtidos pelo Metrópoles. O montante corresponde a 177.259 aposentados e pensionistas.

“Os números […] confirmam aquilo que demais indícios já vinham apontando: a expressiva maioria dos descontos que eram realizados nos benefícios de aposentados e pensionistas do INSS estava sendo feita sem a autorização de seus titulares”, frisou a CGU. Procurado pela coluna, o Sindnapi não respondeu até a publicação desta reportagem.

Outra imputação da fraude passa pelo suposto envio de “termos de adesão inidôneos” ao INSS e à Empresa de Tecnologia e Informações da Previdência (Dataprev). Também não houve validação biométrica. Em ambos os casos, a CGU apontou para a imposição de barreiras na investigação e na fiscalização.

“A ausência desses elementos compromete a validade da assinatura, pois impede a verificação da identidade do suposto signatário e da integridade do documento assinado”, prosseguiu o documento.

A CGU notou, ainda, a criação retroativa de documentos. O registro da data de autorização do desconto de mensalidade associativa de uma pessoa ocorreu em 10 de maio de 2023, às 13h52, enquanto os metadados indicam a abertura do arquivo em 28 de junho de 2024, às 15h58. A produção dos PDFs se deu nesse dia ou em 1º de julho de 2024, isto é, depois de pedido do INSS.

Parte das assinaturas eletrônicas foi classificada como inválida diante da falta de elementos técnicos, como endereço IP ou geolocalização, que pudessem autenticar a origem e a autoria delas. Outros elementos incluem adesões de crianças e adolescentes, o que é proibido, a não ser em caso de decisão judicial.

“Não obstante o alto percentual de descontos […] as entidades contestaram a minoria dos ‘não reconhecimentos’ dos segurados no Meu INSS e pela Central 135, o que importa em reconhecimento tácito da irregularidade de todos os casos de ausência de contestação”, informou a CGU.

Conforme o colunista Fábio Sarapião, o Sindnapi mentiu ao afirmar que os integrantes do sindicato não eram parentes de “membros do Poder”. Frei Chico, que, até então, era diretor Nacional de Representação dos Aposentados Anistiados, assinou o documento em junho de 2023, seis meses após Lula se tornar presidente pela 3ª vez.

“Ao omitir o vínculo de parentesco direto entre um de seus dirigentes e o Presidente da República, o sindicato criou um ambiente de aparente regularidade que induziu os órgãos públicos a erro, dificultando a verificação objetiva do cumprimento dos critérios legais. Tal omissão impôs barreiras adicionais à atuação dos agentes de fiscalização/controle, que, diante da declaração falsa, foram impedidos de identificar de imediato a incompatibilidade legal existente”, destacou.

A nota técnica resultou de Investigação Sumária Preliminar (IPS) e trouxe a recomendação de abertura de Processo Administrativo de Responsabilização (PAR). As punições previstas, conforme o Marco Regulatório das Organizações da Sociedade Civil (Lei 13.019/2014), passam por advertência, suspensão temporária e declaração de inidoneidade, além de multa.

Segundo a CGU, os “atos lesivos” podem enquadrar o Sindnapi na Lei Anticorrupção (Lei 12.846/2013), em que a responsabilização não depende de prova de dolo ou culpa, basta a existência de benefício e/ou o nexo de causalidade entre ambos.

O presidente da entidade, Milton Baptista de Souza Filho, o Milton Cavalo, foi questionado sobre o assunto pelo relator da CPMI do INSS, Alfredo Gaspar (PL-AL), nessa quinta-feira, 9, mas preferiu ficar em silêncio, tendo como respaldo habeas corpus concedido pelo ministro Flávio Dino do Supremo Tribunal Federal (STF). “Nós temos a Lei 13.019, de 2014. Nenhum sindicato pode ter parente colateral de segundo grau, irmão, de dirigentes de Poder, por exemplo, como o Presidente da República. Isso não serve para o Presidente sozinho, não; serve para nação. A CGU disse isso”, enfatizou.

Na sequência, dirigindo-se a Milton Cavalo, Alfredo Gaspar enfatizou: “José Ferreira da Silva é o irmão do Presidente da República. O senhor sabe a data que o Presidente da República Lula tomou posse na Presidência? 2023, janeiro de 2023, dia 1º”.

Ao longo da CPMI do INSS, ele foi questionado, diversas vezes, sobre as funções de Frei Chico no Sindnapi. Parlamentares da oposição, assim como o relator, chegaram a exibir fotos dele e de Frei Chico com ministros do governo Lula em gabinetes na Esplanada dos Ministérios.

No único momento em que rompeu o silêncio, Milton Cavalo explicou quais eram as atribuições de Frei Chico na entidade. “Contrariando o meu advogado, eu quero dizer que ele nunca teve esse papel de administrativo no sindicato, só político, político de representação sindical. Nada mais do que isso. E não precisei, em nenhum momento, solicitar a ele que abrisse qualquer porta do Governo”, afirmou.

 

Da Redação, com informações do Metrópoles
Foto: Divulgação

PA: Operação da PF revela R$ 200 milhões desviados e pagamento de propina em órgão público

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A Polícia Federal deflagrou a segunda fase da Operação Expertise, destinada a aprofundar as apurações sobre fraudes em licitações, desvios de recursos públicos da saúde e da educação, corrupção e lavagem de dinheiro no âmbito de órgãos estaduais e municipais do Pará, com apoio técnico da Controladoria-Geral da União (CGU). Os valores desviados são estimados em aproximadamente R$ 200 milhões.

Vice-prefeita presa

A vice-prefeita de Marituba, Bárbara Marques (MDB), foi presa durante a operação por suspeita de envolvimento nas irregularidades.

Em nota, a Prefeitura de Marituba informou que “está colaborando integralmente com as investigações conduzidas pela Justiça e pelos órgãos competentes” e que “todas as medidas administrativas necessárias foram adotadas para garantir a transparência”.

Propina e mandatos 

Foram cumpridos, na quinta-feira, 9, três mandados de busca e apreensão e um mandado de prisão preventiva, além de outras medidas cautelares deferidas pela Justiça Federal, tais como afastamentos cautelares, bloqueio/sequestro de bens e quebras de sigilo. Todo o material colhido será encaminhado para análise pericial e processual.

No curso das apurações, a Polícia Federal identificou um dos investigados entregando valores em espécie a um agente público dentro de órgão da administração, fato que reforça o esquema de corrupção já mapeado e envolve alvo alcançado na primeira fase da operação. As investigações também apontam indícios de direcionamento de licitações, adesões irregulares a atas de registro de preços e execução simulada de contratos públicos, com saques em espécie realizados logo após os repasses financeiros — inclusive em compromissos das áreas de saúde e educação.

 

Da Redação, com informações da assessoria
Foto: Divulgação 

Confiança, governabilidade e gestos: o que está em jogo na vaga para o STF

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Era hora do almoço quando o ministro Luís Roberto Barroso chamou o colega e presidente do Supremo, Luiz Edson Fachin. Queria pedir ao amigo que lhe concedesse a palavra no fim da sessão de ontem para ler uma carta: era o anúncio de sua aposentadoria. 

A notícia era aguardada. A questão era de tempo, mas não havia mais dúvida entre os integrantes da corte de que Barroso sairia.

O ministro vinha dando sinais públicos nas últimas semanas, mas já havia avisado o presidente Lula em 2023 que pretendia deixar o STF assim que encerrasse sua passagem pela presidência do tribunal. Ele entregou o comando do Supremo em 29 de setembro. Dez dias depois, cumpriu a palavra.

Opções de Lula

A saída de Barroso dará ao presidente da República a oportunidade de indicar seu terceiro ministro do Supremo neste mandato. “Se seguir a tendência das últimas duas indicações, não há dúvidas, Messias é o favorito”, afirma um integrante do tribunal. Messias é Jorge Messias, advogado-geral da União. Ele trabalha há tempos para chegar ao STF, de quem já é interlocutor por dever de ofício.

Apareceu como opção nas duas últimas vagas preenchidas, numa disputa que deixou sequelas com alguns integrantes da corte. Há um ditado em Brasília que diz que “ministro do Supremo não indica, mas veta” escolhidos que porventura o desagrade. Lula, em conversa recente com um aliado, deixou claro que a máxima não se aplica a ele: “Pode demonstrar a contrariedade, mas ninguém vai tirar a minha indicação porque não gosta da pessoa”, afirmou o presidente, segundo relato.

Quem conhece o petista diz que a única coisa que poderia fazê-lo mudar a tendência que vem seguindo até aqui, de escolher pessoas nas quais nutre confiança pessoal, é um risco à governabilidade. O presidente do Senado, Casa que tem garantido vitórias ao governo, tem um candidato para a vaga de Barroso: Rodrigo Pacheco (PSD-MG).

Lula sabe disso —e reconhece valor no trabalho de Pacheco. Os dois têm boa relação, mas não chegam a ser confidentes. Ex-presidente do Senado, Pacheco também tem defensores dentro do Supremo, como o ministro Alexandre de Moraes. Mas Lula não tem perfil de quem indica um ministro para agradar a outro ministro do Supremo. Já Alcolumbre é um aliado que o petista não está disposto a perder.

A questão é que o presidente tem sinalizado que precisa de Pacheco em uma missão mais urgente do que o STF: a eleição de 2026. Lula busca um cabo eleitoral em Minas Gerais, segundo maior colégio eleitoral do Brasil. E Pacheco seria o único candidato a governador viável no estado, na avaliação do petista. Nesse cenário, uma possibilidade é ele acenar que, se Pacheco perder as eleições, fica com a próxima vaga do Supremo, se Lula for reeleito.

O xadrez não se encerra aí. Ciente desde 20023 de que Barroso poderia antecipar a aposentadoria, Lula fez acenos, no ano seguinte, 2024, a um terceiro personagem: o ministro do Tribunal de Contas da União Bruno Dantas, de quem se aproximou fortemente neste mandato. Numa conversa, segundo testemunhas, o petista pediu que Dantas adiasse planos de migrar para a iniciativa privada e mencionou a chance de uma nova vaga se abrir no STF. Dantas assentiu. E esperou.

Dantas está no TCU por indicação do Senado, o que, em tese, evitaria um trauma forte na Casa com a escolha de seu nome, e não o de Pacheco. Ele tem proximidade com Renan Calheiros e José Sarney, ambos caciques do MDB.

Ontem, Lula discursava em um evento da Petrobras, na Bahia, no momento em que Barroso anunciou a aposentadoria. O ministro do STF até tentou alertar o presidente um dia antes, mas a derrota do governo na Câmara, com a derrubada de uma medida provisória que taxava investimentos graúdos e apostas esportivas, impediu que a audiência acontecesse.

Também na Bahia estava Jorge Messias, que é do estado, assim como outros integrantes da comitiva. Ao lado dele, por exemplo, estava o chefe da Casa Civil, Rui Costa, partidário da indicação de Bruno Dantas —também baiano. Pacheco, por sua vez, começou a receber mensagens de integrantes do governo, do Congresso e do Supremo: “Boa sorte!”. A vaga está lançada.

 

Da Redação com informações da coluna de Daniela Lima, em UOL

Foto: Divulgação

Prefeitura de Novo Airão deve ser investigada por possíveis irregularidades em pregão eletrônico

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A prefeitura de Novo Airão foi denunciada ao Tribunal de Contas do Amazonas (TCE-AM) pela empresa Mega Vale Administradora de Cartões e Serviços Ltda. por possíveis irregularidades no Edital do Pregão Eletrônico nº 004/2025, no que tange ao critério de julgamento e classificação à menor taxa cobrada ao comerciante.

Segundo a representante, houve ilegalidade no pregão e, por isso, pediu pela impugnação para apuração do ocorrido. O relator desse caso é Luiz Henrique Pereira Mendes e o pedido foi aceito pela conselheira-presidente Yara Amazônia Lins Rodrigues.

A representação foi admitida e o TCE-AM é competente para apreciar e autorizar a Medida Cautelar a fim de neutralizar situações de lesividade ao interesse público.

Confira o documento na íntegra:

TCE-Novo Airão

 

Da Redação

Empresa com histórico de contratos milionários no Amazonas recebe aditivo de R$ 29 mi do DNIT

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O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) no Amazonas assinou um termo aditivo de quase R$ 30 milhões com a Construtora Meirelles Mascarenhas para manutenção nas rodovias BR-230/AM, a Transamazônica, e BR-307/AM. O termo aditivo ao contrato nº 400/2023 foi publicado no Diário Oficial da União.

O valor original do contrato, assinado em setembro de 2023, era de R$ 59,9 milhões e o prazo de execução previsto era de 730 dias consecutivos. O objeto do acordo é a execução de serviços de manutenção (conservação e recuperação) da rodovia BR-230/AM, no trecho entre a divisa PA/AM e a entrada da BR-307/AM (Benjamin Constant/AM), no subtrecho da fim da travessia do Rio Aripuanã até o Rio Manicoré, segmento km 314,80 a km 400,60, com extensão total de 85,80 km.

Com o aditivo, foi incluído um acréscimo de R$ 29.948.722,57, elevando o valor atualizado para R$ 92.104.681,12. O novo prazo de execução será de 3 de setembro de 2025 a 2 de setembro de 2026, e a vigência do contrato passa a ser de 27 de janeiro de 2026 a 26 de janeiro de 2027.

Privilégios

A Construtora Meirelles Mascarenhas é uma das principais prestadoras de serviços para Superintendência Regional do DNIT no Amazonas. Somando os acordos em vigor, a empresa já possui mais de R$ 300 milhões em contratos.

 

 

Da Redação
Foto: Divulgação

 

Proposta que acaba com escala 6×1 tem votação adiada

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A Comissão de Constituição e Justiça do Senado começou a discutir, nesta quarta-feira, 8, a proposta de emenda à Constituição que põe fim à escala de trabalho 6×1 (quando se é trabalhado seis dias com o direito a um de descanso). Travada há dez anos na Casa, o texto ganhou fôlego após manifestações e um plebiscito que reuniu mais de 1,5 milhão de assinaturas a favor da mudança.

Na sessão desta quarta, o senador Rogério Carvalho (PT-SE) apresentou seu parecer pela aprovação da PEC. O parlamentar destacou que a redução da jornada é uma resposta necessária ao novo mundo do trabalho, às transformações tecnológicas e à crescente sobrecarga física e mental enfrentada pelos trabalhadores brasileiros.

Além disso, ressaltou que a mudança na escala de trabalho não significa queda de produtividade, mas sim melhoria nas condições de vida, mais segurança e estímulo à economia. “Em poucos países do mundo se trabalha tanto como no Brasil. O brasileiro trabalha, por semana, mais do que os norte-americanos, os coreanos, os portugueses, os argentinos, espanhóis, italianos, franceses — e muito mais do que os alemães, que estão entre os trabalhadores mais produtivos do mundo. É hora de equilibrar essa conta”, afirmou Carvalho.

O parecer do relator altera o texto original de Paulo Paim (PT-RS) para estabelecer uma transição gradual até o fim da escala 6×1. Segundo o texto, com a redução de jornada, os trabalhadores não poderão ter diminuição salarial. Carvalho propõe que, no ano seguinte à eventual promulgação da PEC, a jornada máxima seja reduzida para 40 semanais. A partir do segundo ano de vigência, começa uma redução paulatina, com o corte de uma hora semanal por ano, até chegar a 36 horas semanais.

Após a leitura do relatório, a sessão da CCJ do Senado foi suspensa. O passo seguinte é a votação do documento, mas um acordo com a oposição adiará essa análise até a realização de audiências públicas sobre o tema. “Essa luta é de todos: dos mais velhos, que construíram o caminho, e dos jovens, que agora empunham essa bandeira. O Senado não pode se omitir diante de uma pauta que significa menos acidentes, menos doenças e mais vida”, frisou Paim na sessão de quarta.

Com grande apelo popular, a redução da jornada passou a ser uma das principais pautas do PT e de membros do governo Lula. O próprio presidente chegou a mencionar o tema em pronunciamento à nação no Dia do Trabalhador. “Está na hora do Brasil dar esse passo, ouvindo todos os setores da sociedade, para permitir um equilíbrio entre a vida profissional e o bem-estar de trabalhadores e trabalhadoras”, afirmou o petista em maio.

Autora de proposta semelhante na Câmara, a deputada federal Érika Hilton (PSOL-SP) acompanhou a sessão da CCJ do Senado e celebrou o relatório de Carvalho. A psolista preside uma subcomissão especial destinada a ouvir especialistas sobre uma nova de trabalho no Brasil. “Já que a Câmara se recusa a pautar a PEC pelo fim da escala 6×1, faremos a proposta avançar por outro lugar”, escreveu Érika nas redes sociais.

 

Da Redação, com informações do Carta Capital
Foto: Divulgação 

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