Uma das alternativas que o governador do Pará, Helder Barbalho, contou ter discutido esta semana com a ministra Sônia Guajajara, é a adaptação de aldeias indígenas para receber representantes de povos originários que forem para Belém acompanhar a COP-30.
“Nós diagnosticamos a partir daquilo que aconteceu em Dubai e em Baku, que sediaram as duas últimas edições, que no dia de maior nível de inscrições e de presença nas áreas da COP chega em torno de 24 mil a 26 mil pessoas. Nós temos absoluta tranquilidade de que teremos esses leitos ofertados. Belém está preparando 50 mil leitos, a partir da lógica de que estarão circulando durante as duas semanas de evento este quantitativo. Mas nós temos que estar preocupados a partir da média de que em um único dia a pressão sobre os leitos deva chegar nesta média de 26 mil pessoas que estejam aqui visitando a nossa capital”, explicou o governador, que contou ainda que o número de imóveis em plataformas de aluguel temporário saltou de 700 para cinco mil unidades.
Ele acha que, com o aumento da oferta, os preços vão “se acomodar”. Essa é a dúvida. Os preços como estão vão impedir a participação da sociedade civil.
Da Redação, com informações do Jornal O Globo