O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) elaborou um plano sanitário para as eleições municipais deste ano e definiu o uso obrigatório de máscara de proteção cobrindo nariz e boca. Caso não cumpra, não poderá entrar e votar.
Além disso, se o eleitor se recusar a higienizar as mãos com álcool em gel disponibilizado em cada seção eleitoral, ele será impedido de votar.
Anunciado anteriormente, não haverá biometria no pleito deste ano. A identificação será feita pelos documentos de identificação levados pelo eleitor. Em caso de dúvida, o mesário poderá pedir para que o eleitor dê dois passos para trás e abaixe a máscara, mas o documento não será repassado a mão do mesário justamente para evitar contato.
O plano, também elaborado por uma consultoria formada por especialistas da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e dos hospitais Sírio Libanês e Albert Einstein, foi apresentado pelo presidente do TSE, Luís Roberto Barroso, nesta terça-feira, 8, e todas as medidas valem para o primeiro e segundo turno, nos 15 e 29 de novembro.
Foi definido também que no local de votação não haverá medição de temperatura para evitar aglomerações. Porém, eleitores e mesários com febre ou confirmação para covid-19 nos 14 dias anteriores à data da eleição não deverão comparecer.
No caso dos mesários, deverão avisar a justiça eleitoral. O eleitor poderá justificar a ausência posteriormente.
O comprovante de votação será entregue ao eleitor que precisar e pedir no momento da votação.
O tempo de votação foi ampliado em uma hora, sendo das 7h às 17h, com as primeiras três horas (7h às 10h) preferencialmente para pessoas com mais de 60 anos, que estão no grupo de risco da pandemia do novo coronavírus.
Conteúdo: Correio Braziliense
Foto: EBC/Divulgação/ND