novembro 23, 2025 23:03
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Justiça eleitoral dá prazo para Wanderlan se justificar a respeito da Lei de ficha limpa

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Na manhã desta terça-feira, 24, a Justiça Eleitoral, por meio do Tribunal Regional Eleitoral do Amazonas (TRE-AM), deu o prazo de três dias para o ex-prefeito de Autazes, Wanderlan Sampaio (União Brasil), apresentar contrarrazões sobre a decisão de inelegibilidade até 2030.

Wanderlan consta como conta irregular no Tribunal de Contas da União (TCU) e manteve a decisão de inelegibilidade infraconstitucional no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O ex-prefeito, que agora tenta retornar ao cargo, deu continuidade à sua candidatura normalmente.

Considerando a lei de Ficha Limpa, Sampaio não se torna apto para disputar as eleições de 2024. As ações do político são consideradas um ataque à lei que o impossibilita de competir para o cargo de prefeito.

A defesa de Wanderlan deve se manifestar no prazo. Caso não se manifeste, a remessa será enviada para o Tribunal Eleitoral para as providências cabíveis. A decisão foi assinada pelo juiz da 35a Zona Eleitoral, Mateus Guedes Rios.

Confira a decisão da Justiça Eleitoral aqui

 

 

Ludmila Dias, para Portal O Poder

Foto: Divulgação

RR: Governo federal autoriza importação de energia da Venezuela

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O Ministério de Minas e Energia anunciou nesta segunda-feira (23) a autorização para a Eneva importar energia elétrica de forma interruptível da Venezuela, Argentina e Uruguai. Essa medida se alinha a um esforço mais amplo do governo para reduzir os custos de geração de energia na região.

A inclusão da Eneva neste processo ocorre em conjunto com outras empresas do setor, como Âmbar Energia e as comercializadoras Bolt e Tradener, que já estavam habilitadas sob novas diretrizes implementadas no ano passado.

O foco é garantir um suprimento energético mais acessível para Roraima, que atualmente depende da geração termelétrica local, com custos elevados de combustível subsidiado pela Conta de Consumo de Combustíveis (CCC).

A importação da energia da Venezuela será viável somente se resultar em uma redução na CCC, considerando a comparação entre o preço da energia importada e o custo atual da geração local.

A operação ainda precisa de aprovações adicionais da Aneel, do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) e da deliberação do Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE), que avaliarão os preços e volumes dos contratos.

 

 

Com informações da Band News

Seca no rio Madeira paralisa porto em Rondônia

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O porto de cargas de Porto Velho é paralisado por conta da forte estiagem que assola a região, pela primeira vez na história. As operações foram interrompidas devido à marca que o rio Madeira atingiu, com 25 centímetros.

O porto é administrado pela Sociedade de Portos e Hidrovias de Rondônia (SOPH) e as paralisações foram por conta das condições precárias de navegabilidade. As atividades devem retomar somente após a subida do nível do rio e quando for considerado seguro para navegar.

A movimentação de cargas é a mais afetada com esta paralisação e os trechos mais prejudicados são entre Rondônia e o Amazonas. Pelo rio Madeira são transportadas cargas de granéis sólidos de milho e soja, granéis líquidos como massa asfáltica e biocombustíveis, além de alimentos no geral, bebidas e veículos.

 

 

Ludmila Dias, para portal O Poder

Foto: Divulgação

Aneel tem 48 horas para aprovar transferência da Amazonas Energia nos termos pedidos pela J&F

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A Justiça Federal do Amazonas deu 48 horas para a Agência Nacional de Energia Elétrica implementar uma medida provisória que salva a Amazonas Energia. A juíza Jaiza Maria Pinto Fraxe, da 1ª Vara Federal Cível do Amazonas, afirma que a agência tem o dever de analisar rapidamente o texto editado em 13 de junho, pois sua validade expirará em outubro. A Aneel vai recorrer da decisão.

A liminar concedida pela juíza Jaiza Maria Pinto Fraxe favorece a J&F, dos irmãos Wesley e Joesley Batista, e o ministro das Minas e Energia, Alexandre Silveira.

Uma empresa dos Batista, a Âmbar Energia, comprou termelétricas que abastecem a Amazonas Energia, no que pareceu na ocasião um negócio ruim, devido à má situação da Amazonas. Três dias depois o Ministério de Silveira editou a medida provisória que cria condições para salvar a empresa – e, assim, transformou a operação num bom negócio. Antes disso, o ministro havia se reunido ao menos 17 vezes com executivos do grupo dos irmãos Batista.

Fontes da agência afirmam que a decisão da juíza Fraxe, nesta segunda-feira, força um acordo, ao obrigar a liberação da assinatura do contrato. Isso dificultaria uma eventual rescisão, devido ao risco que seria criado com a judicialização do negócio.

A decisão desta segunda-feira determina “a adoção das medidas necessárias à efetiva e concreta implementação das normas contidas na MP 1.232/2024 no que tange à assinatura dos CER, devendo ainda efetivar obrigação de fazer consistente em aprovar imediatamente o plano de transferência de controle societário na forma apresentada em 28/06/2024”.

A Amazonas Energia recorreu à justiça porque, apesar da medida provisória, a operação travou na Aneel, que regulamenta o setor. No dia 21 de agosto, a Amazonas apresentou quatro solicitações idênticas à Justiça. Segundo a Aneel, foi uma estratégia da empresa em busca de um juízo favorável. Deu certo: um destes quatro pedidos é o que levou à liminar concedida hoje pela juíza Fraxe.

A Amazonas já havia obtido uma decisão semelhante. Em 26 de agosto, a juíza Marília Gurgel R. de Paiva e Sales deu 72 horas para a agência regulamentar a mesma medida provisória. Impôs multa de 1 milhão de reais, acrescida de 10 mil reais por dia de descumprimento da decisão. A Aneel recorreu. O Tribunal Regional Federal da 1ª Região decidiu, em 21 de setembro, manter parcialmente as determinações, excluindo as multas pessoais impostas aos diretores da agência.

Mesmo com esta situação, a juíza Fraxe decidiu nesta segunda-feira (23), às 15h56, seis horas após o processo ter sido liberado para deliberação. Reforçando a decisão de Marília Gurgel ao impor o cumprimento “sob pena de medidas interventoras necessárias à concretização da decisão judicial”, sem precisar quais.

Recentemente, a Aneel iniciou uma consulta pública sobre a transferência do controle da Amazonas Energia. Fontes da agência afirmam ser impossível aprovar o projeto sem mais detalhes e sem discutir de forma mais ampla. Em agosto, a área técnica da agência afirmou que a Âmbar não teria qualificação suficiente para gerir a distribuidora de energia.

Na J&F, o entendimento é de que a decisão faz parte da estratégia dos atuais controladores da Amazonas Energia, que precisam da medida provisória e da regulamentação pela Aneel para passarem a dívida ao próximo dono.

Assim como a Justiça Federal do Amazonas, o ministro Alexandre Silveira tem pressionado a Aneel pela análise da MP da Amazonas Energia. Ameaçou intervir na agência – que é independente do governo. Usou como desculpa quatro processos que já estão sendo analisados pelo órgão regulador.

A negociação pela venda da Amazonas Energia passa por uma conta de 15 bilhões de reais que favorece os Batista e será paga por todos os consumidores. A Aneel já se manifestou limitando essa divisão do prejuízo em pouco mais de 8 bilhões de reais. Esses montantes são resultado das dívidas da distribuidora de energia elétrica com o setor.

 

 

Com informações de O Bastidor

Governador Wilson Lima lança oficialmente a 46ª Exposição Agropecuária do Amazonas

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O governador Wilson Lima (União Brasil) lança, nesta terça-feira, 24, a partir das 9h, a 46ª Exposição Agropecuária do Amazonas (Expoagro). O evento será realizado pelo segundo ano no Parque Multiuso de Exposição Agropecuária Dr. Eurípedes Ferreira Lins, inaugurado em 2023.

A feira começa nesta terça-feira, a partir das 9h e a programação contará com rodadas de negócios, como forma de fortalecer o setor primário local durante o período de estiagem, além da realização de cursos de capacitação, exposição de animais, atrações culturais, feira gastronômica, entre outras atividades.

Com informações Secom

Foto: Reprodução

Câmara vai recorrer da decisão que suspende CPIs da Semcom e da Corrupção

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A Câmara Municipal de Manaus (CMM), por meio da Procuradoria da Casa, vai recorrer da decisão judicial do desembargador Flávio Humberto Pascarelli Lopes, do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas (TJAM), que suspende os trabalhos das Comissões Parlamentares de Inquérito (CPIs) da Semcom e da Corrupção, instauradas na última quarta-feira, 18, na Casa Legislativa.

A Casa Legislativa tomou ciência da ação judicial impetrada pelo vereador Eduardo Assis (Avante) na tarde desta segunda-feira (23/09) e, em respeito à decisão, suspendeu a atuação das duas comissões. Contudo, a Procuradoria da Casa vai esclarecer ao desembargador que o trâmite para a abertura das CPIs foi feito dentro da legalidade, respeitando os devidos processos.

Outros três pedidos de suspensão da duas CPIs já haviam sido apresentados à Justiça no último fim de semana.

Os trabalhos da CPI da Semcom, que investigará o pagamento em dinheiro a um portal de notícias, no interior da Secretaria Municipal de Comunicação, estavam previstos para iniciar nesta segunda-feira. Já a chamada “CPI da Corrupção”, oficialmente conhecida como “CPI dos Contratos”, que busca investigar pagamentos a empresas ligadas a pessoas próximas ao prefeito de Manaus, iniciou suas atividades com uma reunião de abertura realizada na sexta-feira,20.

“Está claro que esta é uma manobra jurídica para tentar descredibilizar os trabalhos e evitar que esta CPI consiga apurar um fato que foi veiculado em todo o país”, destacou o vereador William Alemão (Cidadania), presidente da CPI da Semcom, em entrevista coletiva à imprensa no Memorial da Câmara.

“Vamos continuar lutando, vamos entrar com recurso, estamos na nossa prerrogativa, é nosso direto fiscalizar sim”, afirmou o vereador Lissandro Breval (Progressistas), que preside a CPI da Corrupção.

A Procuradoria da CMM ressaltou que a Casa respeita a democracia e autonomia dos poderes, e que a Câmara se manifestará em juízo, dentro de todos os prazos e passos legais existentes, esperando que a decisão seja revogada.

Da Redação, com informações CMM

Foto: Reprodução

Como Mauro Campbell pretende enfrentar as causas da morosidade

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Uma das prioridades do novo corregedor nacional de Justiça, ministro Mauro Campbell, é promover uma política voltada para o enfrentamento do volumoso número de processos em tramitação. O desafio foi anunciado em entrevista à revista “Justiça & Cidadania” sob o título “Muito além do controle disciplinar”.

Nas duas primeiras semanas de gestão, Campbell arquivou mais de quarenta representações no CNJ (Conselho Nacional de Justiça) contra magistrados acusados de excesso injustificado de prazo para a prática de atos de sua competência jurisdicional. A finalidade da representação por excesso de prazo é detectar e evitar a morosidade no Judiciário.

Campbell fundamentou suas decisões. Apontou os motivos para não dar prosseguimento a esses processos. Alguns foram remetidos aos tribunais aos quais os magistrados estão vinculados, cujas corregedorias são responsáveis pela supervisão dos trabalhos dos juízes e das varas de primeiro grau de jurisdição.

Vários reclamantes terão a possibilidade de indicar, no prazo de quinze dias, eventual desídia dolosa ou reiterada do magistrado citado, sob pena de arquivamento sumário.

Numa das decisões, o corregedor afirmou: “No último ano, o requerente formulou dezenas de requerimentos contra membros do Tribunal da Justiça, arquivados pela Corregedoria Nacional de Justiça, por motivos como a ausência de indícios de desvios funcionais ou a falta de elementos mínimos para o prosseguimento do feito [processo]”.

“É manifestamente incabível o reclamo que imputa infrações disciplinares a membros da Corregedoria-Geral e do Tribunal delJustiça, na tentativa de defender tese de suposta injustiça nos processos disciplinares a que o reclamante respondeu e se insurgir imotivadamente contra a pena que lhe foi aplicada.”

Outro reclamante escreveu: “(…) nesta data se completam 28 meses ininterruptos de luta, contra o mais poderoso oponente que me deparei em toda a minha vida, e também o mais covarde, por se utilizar de amigos poderosos do judiciário, para referendar e defender suas condutas impróprias”. 

Campbell decidiu que essa petição não alterou decisão já proferida. “Arquive-se definitivamente, independente da apresentação de novas petições”, determinou.

Uma representação contra magistrado trabalhista acusa o juiz de afastar testemunhas, coagir denunciante a desistir de perícia técnica. O reclamante apresentou lista de processos em que ocorreram máculas. Campbell, por cautela, enviou o caso à Corregedoria-Geral da Justiça do Trabalho.

“Há muito tempo, corregedorias do Judiciário têm servido apenas para fazer de conta que a coisa é séria. Na verdade, punem o juiz mais pelo descumprimento de prazos do que por corrupção”, diz o advogado Airton Florentino de Barros, ex-promotor de Justiça.

“Deixam de julgar o mérito de grande número de recursos de sua incumbência, sob o falso pretexto de não preenchimento formal de requisitos, como se os advogados não soubessem trabalhar”, afirma Barros. 

Estilos na balança

Há grande expectativa sobre como Campbell atuará na seara disciplinar. Seu antecessor, Luis Felipe Salomão, intimidou os juízes federais. Deixou o cargo com a imagem de corregedor rigoroso com juízes da Lava Jato e com magistrados bolsonaristas.

Campbell tem o perfil menos inquisitor. Mantém boas relações com Salomão. É identificado com o grupo de ministros do STJ que orbita em torno do advogado e ex-presidente Asfor Rocha. Sua gestão não deve reproduzir as gestões dos ex-corregedores Humberto Martins e João Otávio de Noronha.

O advogado Antônio Carlos Almeida Castro (Kakay) sugeriu que “os que se serviram e servem dos malfeitos do Judiciário não se regozijem da saída do ministro Salomão”. Campbell “tem a mesma honestidade e os mesmos caráter, independência, coragem e disposição”, disse Kakay.

Nas reclamações disciplinares que julgou nos últimos dias, Campbell manteve decisões dos antecessores. Escolheu juízes auxiliares que atuaram em correições e inspeções, entre os quais Fábio Montenegro (TJ-RJ); Márcio Boscaro, Cristiano de Castro Jarreta e Joacy Dias Furtado (TJ-SP); Roberta Ferme Sivolella (TRT-1) e Liz Rezende de Andrade (TI-BA).

No discurso de posse, o amazonense Campbell ressaltou a importância da preservação ambiental e os direitos dos povos originários. 

O novo xerife conta com a experiência das juízas Beatriz Fruet de Moraes (TJ-PR) e Carolina Ranzolin Nerbass (TJ-SC), que participaram de pesquisas sobre as populações ribeirinhas, quilombolas e indígenas na Amazônia.

 

Da Redação com informação de Folha de São Paulo

Foto: Divulgação

Desembargador suspende CPIs que investigam David Almeida e familiares  

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As Comissões Parlamentares de Inquérito (CPIs) instauradas na Câmara Municipal de Manaus (CMM) na sessão de quarta-feira, 18, foram suspensas em caráter provisório pelo desembargador Flávio Pascarelli, do Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM). A CPI da Semcom e dos Contratos devem apurar possíveis irregularidades na gestão de David Almeida (Avante) e familiares do prefeito. 

A bancada do Avante, representada pelo vereador Eduardo Assis, entrou com o pedido de suspensão na Justiça amazonense alegando que o presidente da Casa Legislativa, Caio André (UB), deixou de atender requisitos regimentais para abrir os procedimentos investigatórios, entre eles, não considerar a proporcionalidade entre os partidos representados na Câmara, questionar a escolha da presidência e relatoria serem do mesmo partido e a quantidade de membros. 

Em coletiva de imprensa, na tarde desta segunda-feira, 23, o vereador William Alemão (Cidadania), presidente da CPI da Semcom, disse que acatou o documento, mas que alguns pontos alegados não ocorreram durante a reunião dos líderes. O recebimento oficial foi feito pelo presidente da Casa. Por sua vez, a CMM disse que vai esclarecer ao desembargador que o trâmite para a abertura das CPIs foi feito dentro da legalidade, respeitando os devidos processos. 

Leia a nota na íntegra: 

A Câmara Municipal de Manaus (CMM) informa que tomou ciência da decisão do desembargador Flávio Humberto Pascarelli Lopes, do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas (TJAM), que suspende os trabalhos das Comissões Parlamentares de Inquérito (CPIs) da Semcom e da Corrupção, instauradas na última quarta-feira, 18 de setembro, na Casa Legislativa.

Em respeito à decisão, a Câmara suspendeu a atuação das duas comissões. Contudo, a Procuradoria da Casa vai esclarecer ao desembargador que o trâmite para a abertura das CPIs foi feito dentro da legalidade, respeitando os devidos processos. 

A CMM se manifestará em juízo, dentro de todos os prazos e passos legais existentes, e espera que a decisão seja revogada.

As comissões configuram importante instrumento de transparência para a população manauara, uma vez que a chamada “CPI da Corrupção”, oficialmente conhecida como “CPI dos Contratos”, busca investigar pagamentos a empresas ligadas a pessoas próximas ao prefeito de Manaus; e a “CPI da Semcom” vai investigar possível pagamento em dinheiro dentro da sede da Secretaria de Comunicação do município, para pessoas ligadas a blogs.

A Câmara Municipal de Manaus ressalta que sempre respeitou a democracia e autonomia dos poderes e, da mesma forma, o fará, cumprindo a decisão judicial.”

David Almeida teria chamado parlamentares de “criminosos”

O presidente da CPI dos Contratos, vereador Lissandro Breval (PP), disse na sessão plenária desta segunda-feira, 23, que o prefeito David Almeida teria chamado os parlamentares que assinaram as CPIs de integrarem uma “organização criminosa”. 

“Somos vítimas de vários ataques, ataques do prefeito de Manaus que nos chamou de criminosos. O prefeito falou, isso tem vídeo, que quem assinou a CPI faz parte de uma organização criminosa. Eu não vou admitir que me chamem de criminoso. Vou tomar as medidas cabíveis e garantir meu direito de resposta. O que não podemos é sermos acusados de criminosos por estar fazendo o papel de vereador”, denunciou Breval.

O parlamentar ainda disse que fará o trabalho na CPI com muita seriedade e que buscará medidas cabíveis para garantir o seu direito de resposta. 

O documento assinado por Pascarelli está aqui

 

Priscila Rosas,para Portal O Poder 

Ilustração: Neto Ribeiro/Portal O Poder 

MP Eleitoral expede recomendação contra uso de fogos de artifício e propagandas ofensivas em Guajará e Ipixuna

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Para preservar a ordem pública, o Ministério Público do Estado do Amazonas (MPAM), por meio da Promotoria da 45ª Zona Eleitoral, expediu a recomendação aos candidatos majoritários e proporcionais das eleições municipais deste ano, nos municípios de Guajará e Ipixuna, para que não utilizem fogos de artifício com estampido em comícios políticos, evitem poluição sonora acima de 85 decibéis e não usem propaganda ofensiva, sobretudo às mulheres candidatas, sob pena de responderem a medidas judiciais.

A recomendação Nº 219.2024.000004, assinada pelo promotor eleitoral Ney Costa Alcântara de Oliveira Filho, utilizou como base o artigo 22 da Resolução Nº 23.610/2019 do Tribunal Superior Eleitoral, a qual determina que toda e qualquer propaganda eleitoral não perturbe o sossego público, com algazarra, abuso de instrumentos sonoros ou sinais acústicos, incluindo fogos de artifício com estampido, que emitem ruídos que podem atingir de 150 a 175 decibéis.

A medida tem como objetivo inibir a prática que, além de provocar poluição sonora, em situações de longa exposição humana em ambientes de ruídos extremos, pode sujeitar o corpo a estresse degenerativo capaz de abalar a saúde mental. A atividade atinge, principalmente, grupos vulneráveis, como pessoas com transtorno do espectro autista, crianças da primeira infância, pessoas com hipersensibilidade auditiva, animais e idosos. 

No documento, o promotor eleitoral Ney Costa Alcântara de Oliveira Filho mencionou o estudo publicado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), o qual indica que exposições a sons que ultrapassem 65 decibéis fazem com que o organismo humano reaja aumentando o nível de cortisona no sangue, o que reduz a eficiência do sistema imunológico, aumentando o risco de infartos.

“A recomendação do Ministério Público para coibir o uso de fogos de artifício durante campanhas eleitorais é de suma importância no panorama atual, levando-se em consideração que os níveis de poluição do ar nas comarcas de Guajará e Ipixuna estão alarmantes. Visa ainda proteger o bem-estar da população, especialmente de idosos, crianças, pessoas com transtornos sensoriais e animais, que podem ser prejudicados pelo barulho e pela poluição, garantindo uma campanha mais segura, sustentável e inclusiva”, explicou o promotor.

Defesa das mulheres

Na mesma recomendação, o MPAM manifesta-se pela vedação de propagandas que veiculem preconceitos de origem, raça, cor, sexo e idade que visem caluniar, difamar ou injuriar qualquer pessoa, bem como entidades que exerçam autoridade pública, considerando o exercício como conduta ilícita conforme a Resolução nº 23.610/2019 do TSE. 

Na ocasião, a Promotoria de Justiça solicitou que os candidatos participantes do pleito se abstenham da utilização de mensagens visuais, sonoras ou audiovisuais que atinjam candidatas do sexo feminino por sua condição de mulher, sob a pena de configuração política de gênero.

“A participação feminina nas campanhas eleitorais é fundamental para promover a representatividade e a igualdade de gênero na política, trazendo perspectivas diversas e abordagens diferentes para questões sociais, econômicas e políticas, sendo assim a recomendação busca que seja respeitado esse direito, coibindo que seja utilizada propaganda política ofensiva às mulheres”, avaliou o promotor eleitoral Ney Costa Alcântara de Oliveira Filho. 

O promotor encaminhou a recomendação aos candidatos a prefeito e vereador e aos respectivos partidos políticos.

 

Da Redação com informações da assessoria de imprensa 

Foto: Divulgação

Após relatório do Banco Central, senador Omar volta a cobrar suspensão das bets até a regulamentação no Brasil

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O senador Omar Aziz (PSD) recebeu do Banco Central um estudo de que os benefícios do Bolsa Família estão sendo destinados para apostas online, totalizando o valor de R$11 bilhões em apostas via Pix, realizadas em mais de 56 plataformas de jogos de azar, conhecidos como Bets. Esse valor é referente ao período de janeiro a agosto deste ano.

Mais de 8 milhões de famílias recebem o benefício e a preocupação do senador é de que as apostas estão “destruindo famílias”, visto que pessoas em vulnerabilidade acabam perdendo o dinheiro nas apostas feitas. “De 100% que se joga, apenas 0,8% volta para o apostador. 99,2% ficam com as bets”, disse Omar em pronunciamento.

O senador destacou que as pessoas são convencidas por artistas, ídolos ou influencers e acabam aportando o dinheiro que seria para alimentação e posteriormente perdendo esse valor. O perfil dos apostadores mostra que jovens entre 20 e 30 anos aportam valores mensais entre R$100, para os mais novos, e R$3 mil, para os mais velhos.

Omar fez a solicitação para a regulamentação das operações de apostas no Senado, o pedido com os dados já foi encaminhado ao Procurador-geral da República, cobrando a suspensão dos sites de apostas pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

Com informações da assessoria

Foto: Divulgação

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