O presidente da Câmara Municipal de Manaus (CMM), vereador Caio André (União Brasil), se manifestou nesta sexta-feira,12, em Nota Oficial e criticou as declarações do prefeito de Manaus, David Almeida (Avante), durante um evento no bairro de São Jorge, na zona Oeste, na quinta-feira, 11. Almeida ameaçou divulgar os nomes dos vereadores que estariam prejudicando Manaus em não liberar a votação do empréstimo de R$ 580 milhões junto ao Banco do Brasil.
Na avaliação de Caio André, a CMM considera as declarações do chefe do Executivo Municipal lamentáveis e desrespeitosas. “O Legislativo da capital amazonense sempre esteve comprometido em auxiliar a cidade quando acionado, inclusive autorizando empréstimos que totalizam quase R$ 2 bilhões durante esta legislatura. Esses recursos representam cerca de 1/4 do orçamento aprovado pelo parlamento para o exercício de 2024”, afirma trecho da nota.
A nota oficial afirma ainda que “sobre os R$ 580 milhões autorizados para busca junto ao Banco do Brasil, a CMM esclarece que falhas, únicas e exclusivas do Executivo, impediram a continuidade do processo após análise do Ministério da Fazenda. Isso obrigou a prefeitura de Manaus a submeter um novo pedido ao parlamento. A CMM reafirma seu compromisso com suas funções legais e regimentais, além de preservar a harmonia entre os poderes. No entanto, não abrirá mão de suas prerrogativas e não aceitará qualquer tipo de interferência em suas atividades, que são exclusivas de seus membros”, afirma.
O presidente da CMM, termina a nota afirmando que “portanto, atribuir aos vereadores a falta de obras na cidade, a apenas oito meses para o fim do atual mandato do Executivo Municipal, é no mínimo estranho, fantasioso e irreal”, alfinetou.
Nota Oficial
A Câmara Municipal de Manaus (CMM) considera as declarações do chefe do Executivo Municipal, feitas durante um evento no bairro São Jorge, zona oeste, nesta quinta-feira (11/04), lamentáveis e desrespeitosas.
O Legislativo da capital amazonense sempre esteve comprometido em auxiliar a cidade quando acionado, inclusive autorizando empréstimos que totalizam quase R$ 2 bilhões durante esta legislatura. Esses recursos representam cerca de 1/4 do orçamento aprovado pelo parlamento para o exercício de 2024.
Sobre os R$ 580 milhões autorizados para busca junto ao Banco do Brasil, a CMM esclarece que falhas, únicas e exclusivas do Executivo, impediram a continuidade do processo após análise do Ministério da Fazenda. Isso obrigou a Prefeitura de Manaus a submeter um novo pedido ao parlamento.
A CMM reafirma seu compromisso com suas funções legais e regimentais, além de preservar a harmonia entre os poderes. No entanto, não abrirá mão de suas prerrogativas e não aceitará qualquer tipo de interferência em suas atividades, que são exclusivas de seus membros.
É importante esclarecer para a cidade de Manaus que o crédito imediato de valores de empréstimos após autorização para busca não é decisão exclusiva do Executivo, mas sim um processo que envolve análises realizadas por outros órgãos, dentro dos prazos estabelecidos pelos mesmos. Ou seja, o simples fato da aprovação para liberação da busca, não garante que os valores estarão no dia seguinte nas contas do município.
Portanto, atribuir aos vereadores a falta de obras na cidade, a apenas oito meses para fim do atual mandato do Executivo Municipal, é no mínimo estranho, fantasioso e irreal.
Augusto Costa, para O Poder
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