Leitores do Portal O Poder encaminharam, na da tarde desta segunda-feira, 24, denúncias de atos praticados por dois pré-candidatos desesperados em garantir uma vaga na Câmara Municipal de Manaus (CMM) nas eleições municipais deste ano. Enquanto um se aproveita da pandemia do novo coronavírus para doar máscaras de proteção facial com o seu nome, outro não se intimida com a legislação eleitoral e dispara mensagens pedidos votos na pré-campanha.
Segundo denúncias de leitores, que pediram para ter seus nomes sob sigilo, um dos pré-candidatos, o Mauro Souza (Mauro Animalesco), que pretende disputar uma vaga pelo Avante, está encaminhando mensagens via aplicativo de mensagens pedindo votos.
Na mensagem encaminhada nesta segunda-feira, 24, para uma das pessoas o pré-candidato escreve: “Ativista da causa animal há mais de 10 anos. Tenho um trabalho com animais abandonados em Manaus, mas vejo que sem estrutura não consigo avançar para resolver todos os casos que me procuram diariamente. Por isso, faço essa enquete entre amigos que amam animais como eu porque preciso de uma vaga na Câmara Municipal para conseguir mais recursos para os animais. Necessário faz eu te perguntar: você teria como me apoiar e conseguir alguns votos para para esse projeto da causa? Se sim, por favor me responda quantos votos você pode conseguir, não tem problema se for só 1 ou 2”, finaliza.
Outra denúncia é contra o também pré-candidato a vereador identificado como Luizinho Melo. Segundo relatos, de pessoas que pediram para não terem os nomes divulgados, Luizinho mandou produzir máscaras de proteção facial contra a Covid-19 com seu nome e sobrenome e está distribuindo.
O Poder tentou contato com os pré-candidatos para repercutir as denúncias e saber se manifestariam sobre o caso, sem sucesso.
A reportagem também entrou em contato com a assessoria de imprensa do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) para questionar se o órgão já havia recebido denúncias sobre a atuação desses dois pré-candidatos, sem retorno até a publicação da matéria.
O Poder também tentou contato diversas outras vezes com o TRE para questionar se o órgão já havia recebi denúncias de campanhas antecipadas, condutas vedadas e etc e como estava atuando para coibir, mas não teve nenhuma das demandas respondidas.
Segundo determinação eleitoral, uma das principais proibições no período de pré-campanha é pedir voto.
Álik Menezes, para o Poder
Foto: Montagem