agosto 21, 2025 14:49
Início Site Página 2366

TJ-AM julga improcedente denúncias do MP e absolve Bi Garcia por unanimidade

0

Por unanimidade, em sessão virtual nesta terça-feira, 13, e acompanhando o voto da relatora, a desembargadora Nélia Caminha Jorge, o Tribunal de Justiça do Amazonas (TJ-AM), julgou improcedente as denúncias do Ministério Público do Amazonas (MP-AM) sobre a suspeita de crime de responsabilidade, fraudes em licitações, desvio de recursos públicos e formação de quadrilha contra o prefeito de Parintins, Frank Bi Garcia (DEM), que foi absolvido da ação penal.

A ação do MP se arrastava há 8 anos no TJ e pedia a condenação de Bi Garcia e de seus auxiliares, à época, Telo Pinto, Fábio Gadelha Cardoso, Luiz Geraldo Freitas Dias; e o empresário Flávio Souza dos Santos Filho, dono da construtora Tercom Terraplagem Ltda.

Durante sustentação oral, o advogado do prefeito, Lukas Santiago, ressaltou que a denúncia de início não havia sido recebida por sua totalidade. “Tendo de pronto, sendo desacolhido os apontamentos de crime de formação de quadrilha. Sem contar, que houveram importantíssimos votos divergentes de membros dessa Corte em relação as denúncias”, ressaltou.

Lukas Santiago acrescentou, ainda, que houve a plena demonstração eficaz de que todas as obras do convênio que eram apontadas as regularidades pelo MP foram concluídas. “Fato que esvaziou a denúncia oferecida pelo Ministério Público. É importante reiterar, que a denúncias foi feita entre o pagamento da 1ª e 2ª parcela do convênio, por isso, não havia a menor possibilidade conclusão das obras do ajuste de convênio”, complementou o advogado.

A defesa pontou também que os autos do processo não comprovaram a demonstração de apropriação, o desvio de bens ou de rendas púbicas em proveito próprio ou de terceiros. “É importante lembrar que a obra foi concluída no percentual superior a 100%, neste modo, como poderia haver qualquer apropriação de verbas públicas, como consta na denúncia formulada pelo MP-AM.”

O advogado complementou, que foi anexado no processo, material fotográfico que comprovam a execução completa das obras. E a dispensa de licitação foi dentro dos parâmetros legais.

Com a absolvição, o processo penal contra o prefeito de Parintins e os demais acusados será arquivado.

 

 

Henderson Martins, para O Poder

Foto: Reprodução

Sessão virtual da Assembleia começa tumultuada com discussão entre base e oposição

0

Por  mais de 40 minutos, a sessão virtual da Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas (Aleam) ficou paralisada por conta da confusão entre governistas e oposicionistas em relação ao processo de impeachment do governador Wilson Lima (PSC) e do vice, Carlos Almeida Filho (PTB), que se inicia nesta terça-feira, 12.

Vice-presidente da casa e membro da base aliada, a deputada Alessandra Campêlo (MDB) questionou a participação do presidente, deputado Josué Neto (PRTB), na condução da sessão, principalmente após o vice-líder do governo na casa, Saullo Vianna (PTB), protocolar requerimento pedindo a suspeição de Josué neste processo por ser o beneficiado direto com o possível afastamento do governador. O requerimento de Saullo foi assinado por outros 13 deputados.

“Talvez a sua assessoria não tenha visto e a Procuradoria não tenha acessado no SAPL que existe um requerimento em tramitação que o impede de participar e inviabiliza a sua participação. Existe algo tramitando na casa que não cabe leitura do expediente e nem a sessão é isso presidente”, cobrou Alessandra.

Wilker Barreto saiu em defesa do presidente e acusou a deputada, afirmando que ela não pode pedir questão de ordem duas vezes sobre o mesmo assunto.

Segundo isso, a iniciativa é uma manobra do governo para tumultuar o andamento do processo de impeachment na casa legislativa.

“Olha a temporalidade tiveram dias e semanas e agora há poucos minutos tentam impedir o que a lei garante o que diz respeito ao processo de impeachement”, disse Wilker.

A líder do governo Joana Darc (PL) também entrou no debate afirmando que queria pontuar para que fique claro pra todos que a base governista não tem interesse de barrar o processo de impeachment.

“Não sou contra que tenha o processo, mas que seja dentro da lei como está a legislação. Dentro da legislação temos o princípio do juiz natural. A questão que estamos solicitando é que o presidente Josué Neto caso seja procedente a cassação do governador e vice  ele assume o governo do Estado. Ele não pode presidir um processo em que ele é o beneficiado. Não queremos acabar com o processo, mas temos que seguir o que está na legislação”, afirmou.

Em sua defesa, Josué Neto afirmou que a casa ainda não está discutindo o processo e, sim, a leitura do expediente e ordenou que Fausto Jr. (PRTB) iniciasse a leitura do documento.

Sobre o requerimento de Saullo, Josué disse que será lido e entrará na pauta de votação em regime de urgência na ordem do dia.

Belarmino Lins (PP) sugeriu que fosse suspensa a leitura do processo e fosse para o pequeno expediente e depois se votaria o requerimento.

No momento, a polêmica continua e a sessão virtual não avança por impedimento da deputada Alessandra Campelo em não permitir que seja lido o expediente.

 

 

 

Augusto Costa, para O Poder

Foto: Aleam

Em recurso ao TJ-AM, MP volta a pedir lockdown por dez dias em Manaus

0

Sete dias após o juiz titular da 1ª Vara da Fazenda Pública Estadual, Ronnie Stone, indeferir o pedido de lockdown em Manaus, o Ministério Público do Estado (MP-AM) apresentou recurso à 2ª instância, nesta terça-feira, 12, solicitando, novamente, a implantação de um confinamento total na capital amazonense.

O MP pede lockdown por dez dias na cidade e ação civil pública é contra o governo do Estado e o Município de Manaus.

No pedido, o órgão ministerial pede que o governo e a prefeitura garantam o fechamento dos estabelecimentos que exercem atividades não essenciais, além de determinar que os locais privados estabeleçam a limitação máxima de pessoas nos espaços de atividades essenciais, com fiscalização constante e promovam a emissão de avisos sonoros com orientação comportamental aos frequentadores.

A ação civil pública determina, ainda, que os locais privados promovam à higienização com a periodicidade necessária para resguardar a saúde dos cidadãos, consumidores e frequentadores dos respectivos locais, disponibilizem álcool em gel e promovam o uso obrigatório de máscaras por funcionários e frequentadores dos locais, tais como supermercados, farmácias de manipulação e drogarias.

A ação fala ainda que seja proibido o acesso de pessoas nos espaços de lazer de uso público como praças, balneários, calçadões, complexos esportivos, espaços de convivência e outros afins; e a realização de eventos esportivos, religiosos, circos, casas de festas, feiras, carreatas, passeatas, eventos científicos e afins.

Meta de isolamento

Conforme a ação civil pública, o Estado e o município terão que regulamentar a lotação máxima de pessoas nos espaços que prestam serviços privados essenciais, limitem a circulação de pessoas e de veículos particulares nas ruas do Município de Manaus, de modo que o isolamento do convívio social atinja, no mínimo, 70% da população, além de tornar obrigatório o uso de máscaras em locais de acesso público.

O pedido do MP, estabelece, inclusive, a restrição de circulação de pessoas e de veículos particulares nas vias terrestres e fluviais intermunicipal e interestadual, salvo quando para transporte de pessoas para atendimento de saúde ou desempenho de atividades de segurança ou no itinerário para trabalho de serviços considerados como essenciais.

A ação do Ministério Público restringe, também, a circulação de pessoas em serviços de padarias, lavanderias, lojas de conveniência, lojas de bebida, gás de cozinha, oficinas, estabelecimentos que comercializam alimentos para animais, de material de construção, loja de tecidos e armarinho, para que atuem tão somente no sistema de drive thru e delivery.

Infrações

Caso a população evite atender as recomendações, o MP pede que Estado e prefeitura instituam e apliquem a respectiva sanção administrativa, quando houver infração às medidas de restrição social, como a circulação sem o uso de máscaras em locais de acesso ao público.

Templos

Na última quarta-feira, 6, a Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam) aprovou um projeto de Lei que tornou as igrejas e os templos de qualquer culto atividade essencial em períodos de calamidade pública. A proposta prevê, ainda, regras para a realização de cultos e missas.

Com a aprovação do PL, os estabelecimentos poderão funcionar normalmente, desde que atendam as recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS) e demais órgãos da saúde nacional.

 

 

 

Henderson Martins, para O Poder

Foto: Divulgação

Base aliada entra com pedido de suspeição de Josué na condução do impeachment

0

Para defender o governador Wilson Lima (PSC) e o vice-governador, Carlos Almeida Filho (PRTB), do processo de impeachment que inicia nesta terça-feira, 12, na Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas (Aleam), a base governista apresentou um requerimento na casa legislativa para barrar a participação do presidente do Parlamento, deputado Josué Neto (PRTB), na condução do processo, já que ele é parte interessada no afastamento, pois assumiria o governo com um eventual impeachment dos atuais gestores.

A iniciativa é capitaneada pelo vice-líder do governo na casa, o deputado Saullo Vianna (PTB).

“Apresentei um requerimento para a própria casa apreciar. Está sendo criado o primeiro caso  na história, não é nem do Brasil, é do Mundo, onde é admitido o impeachment do titular e do vice, se o governador e o vice-governador sofrerem o impeachment quem é que assume? O presidente da Assembleia, ou seja ele não pode ser o juiz de uma causa que ele vai ser diretamente beneficiado”, explicou Saullo.

O deputado disse que fez uma consulta jurídica a respeito e, deu entrada no requerimento na segunda-feira, 11. “Tu não podes ser juiz de uma causa onde tu serás beneficiado diretamente é um absurdo isso”, afirmou.

Saullo explicou que a Comissão Especial, que será responsável diretamente pelo julgamento do impeachment, vai ser eleita na sessão plenária virtual desta terça e, adiantou, que tem interesse em participar. “É um processo totalmente irregular, mas o plenário é soberano quem vai decidir é o plenário”, acredita.

‘Cumprimento da lei’

A líder do governo na Aleam, deputada Joana Darc (PL), afirmou que a medida de impedir Josué Neto de participar diretamente do processo do impeachment não é uma estratégia da base governista, mas, sim, o cumprimento da lei.

“Isso não é estratégia, é lei mesmo. Ele é beneficiário direto, tem interesse na causa, não pode conduzir esse processo porque é parcial. A Aleam é a casa das leis, ele como presidente não está acima da lei. Ele apenas é o gestor da casa, é igual cada um dos outros deputados. A casa legislativa nunca estará a serviço do Josué para seus interesses pessoais”, alfinetou.

Joana Darc salientou, ainda, que a base governista não quer “barrar” o processo, mas, sim, que siga a lei e o devido processo legal. “Meu líder partidário na Aleam é o (deputado) Cabo Maciel, caso integre a comissão, serei extremamente legalista, até porque sou advogada”, concluiu.

 

 

 

Augusto Costa, para O Poder

Foto: Secom

Desembargadores do TJ-AM decidem nesta terça futuro de Bi Garcia

0

Em julgamento virtual que acontece na manhã desta terça-feira, 12, na sessão on-line do Tribunal de Justiça do Amazonas (TJ-AM), a defesa do prefeito de Parintins, Frank Luiz Garcia, mais conhecido como Bi Garcia (DEM), vai lançar mão da sustentação oral, a ser feita por um dos sete advogados que estão habilitados no autos do processo, para defender o cliente das acusações de crime de responsabilidade, fraudes em licitações, desvio de recursos públicos e formação de quadrilha.

Ação penal contra Bi Garcia tramita há 8 anos no TJ-AM e foi ajuizada pelo Ministério Público

A ação penal que tem como réus Bi Garcia e mais quatro acusados, se arrasta há 8 anos no Tribunal de Justiça do Amazonas (TJ-AM) à espera do julgamento. O processo foi ajuizado pelo Ministério Público do Estado (MP-AM) em 2012, após concluir investigação no ano anterior sobre diversas denúncias envolvendo Garcia – que era prefeito à época – seus auxiliares na gestão municipal: Telo Pinto, Fábio Gadelha Cardoso, Luiz Geraldo Freitas Dias; e o empresário Flávio Souza dos Santos Filho, dono da construtora Tercom Terraplagem Ltda.

Apesar da sustentação oral do advogado Lukas Sales Santiago, o futuro do prefeito de Parintins está nas mãos da relatora do processo, a desembargadora Nélia Caminha.

Desembargadora Nélia Caminha é a relatora do processo contra o prefeito de Parintins

Ela vai apresentar ao Tribunal Plano o seu parecer à ação penal, que pode ser pela condenação ou arquivamento do processo e, que será julgado pela corte – composta por um total de 26 desembargadores – que pode acompanhar ou divergir do voto da relatora.

Se Bi Garcia for condenado pela corte do TJ-AM, ele poderá ficar inelegível por 8 anos, uma vez que vai ser enquadrado na “Lei da Ficha Limpa”, que é um dos empecilhos para a aprovação do registro de candidatura junto à Justiça Eleitoral. O prefeito é candidato à reeleição do mandato em Parintins no pleito municipal deste ano.

A sessão virtual do Tribunal de Justiça inicia nas plataformas digitais do Poder Judiciário às 9h. O processo que tem como réu Bi Garcia, de número 0000908-50.2015.8.04.0000, é o oitavo item da pauta dos processos virtuais.

 

 

 

Valéria Costa, para O Poder

Foto: TJ-AM

Projeto de lei quer proibir enterros de vítimas da Covid-19 em vala coletiva

0

Projeto de lei nº 134/2020, do vereador Profº Fransuá (PV), que tramita em regime de urgência na Câmara Municipal de Manaus (CMM), quer proibir enterros de vítimas da Covid-19 em covas coletivas em cemitérios públicos e privados de Manaus, como vem acontecendo desde abril, quando explodiu o número de mortes no Estado em decorrência da doença.

Conforme dados da Prefeitura de Manaus, a média de enterros diários está em torno de 100 sepultamentos. Antes, eram 28 diários.

Na justificativa do projeto, foi reforçado a veiculação e comoção nacional em relação aos enterros realizados na capital amazonense diante da pandemia sendo caraterizada de forma “trágica e rápida” e que os familiares não tiveram a “despedida digna garantida” aos seus entes.

“Ainda estão vendo as pessoas que amam sendo enterradas em covas coletivas para economizar espaço no cemitério”, informa o texto que atribui ao Poder Executivo municipal regulamentar a lei no que couber.

Além deste projeto, outras propostas de lei direcionadas à Covid-19 em Manaus começaram a tramitar em regime de urgência na casa, a exemplo do PL 132/2020, do vereador Isaac Tayah (DC), que dispõe do uso de termômetros infravermelhos nos estabelecimentos comerciais da cidade.

“A preocupação é em relação a algumas lojas e departamentos que estão atendendo a população, uma forma de você evitar a entrada de uma pessoa doente é usando o termômetro sem contato infravermelho. Isso é necessário nessa pandemia”, justificou o vereador durante plenário virtual.

Outro projeto também prioriza a prevenção da população no combate ao avanço da pandemia é o da vereadora Glória Carratte, o PL 093/2020, que obriga a afixação de cartazes informativos com orientações básicas de enfrentamento ao novo coronavírus em estabelecimentos comercias com o intuito de conscientizar a população sobre a doença.

As propostas estão tramitando em regime de urgência e deve ser aprovadas em plenário ainda esta semana.

 

 

 

Da Redação O Poder 

Foto: Reprodução

Cartões do auxílio financeiro de R$ 200 do governo começam a ser entregues nos municípios do AM

0

O benefício emergencial do Programa Apoio Cidadão, criado para dar assistência à população mais vulnerável no Amazonas, durante a pandemia de Covid-19, no valor de R$ 200, já iniciou, segundo informou o governo do Estado nesta segunda-feira, 11. Os cartões magnéticos com os recursos estão sendo entregues pelos Correios.

Acionados pelo Portal O Poder, sobre o início dos pagamentos do benefício e em relação aos gastos já efetivados para a empresa que vai administrar o auxílio, a Secretaria de Comunicação (Secom) informou que até o momento, além de Manaus, onde a entrega dos cartões está sendo realizada pelos Correios, outros 55 municípios já receberam os cartões que dão acesso a estabelecimentos comerciais para compra de alimentos, produtos higiene e limpeza.

De acordo com a secretaria, o auxilio é direcionado a 50 mil famílias em situação de extrema pobreza no Amazonas.

A Secom disse, ainda, que faltam apenas Pauini, Atalaia do Norte, Envira, Eirunepé, Itamarati e Maraã serem beneficiados com o início dos pagamentos do auxílio. “A meta é de que até o dia 15 deste mês estes municípios recebam os cartões a serem distribuídos pelas prefeituras do interior”, destacou, em nota.

Recursos

Conforme informações levantadas no Portal da transparência, o governo do Estado já pagou mais de R$ 10 milhões para a empresa Trivale Administração Ltda, responsável por confeccionar e administrar os recursos do auxílio.

De acordo com a Secom, o pagamento faz parte da 1ª parcela do auxílio para as famílias que vivem em situação de vulnerabilidade no Amazonas. Ao todo, conforme informações do contrato, o Estado vai pagar três parcelas de R$ 10 milhões que totalizaram R$ 30 milhões que serão direcionados às famílias em um período de 90 dias. Os recursos foram empregados por meio de dispensa de licitação.

Gastos

O Governo empenhou nesses mais de 40 dias de enfrentamento da Covid-19 um total de R$ 164,8 milhões. Desse montante, foi liquidado R$ 58,7 milhões e pago R$ 55,5 milhões. Por meio da Agência de desenvolvimento sustentável (ADS), o governo publicou um total de gasto superior a R$ 409 mil que foram empregados na compra de peixes para doação à população durante a pandemia.

O Governo do Amazonas publicou, ainda, gastos de R$ 1,5 milhão com a Fundação do Índio, para aquisição de alimentos e confecção de folders, além de gastos de R$ 23,4 milhões direcionados para o Fundo Estadual de Saúde em recurso que foram encaminhados para municípios do interior do Estado e R$ 35 milhões com a Secretaria Estadual de Saúde (Susam).

 

Henderson Martins, para O Poder

Foto: Divulgação

Processo de impeachment do governador e vice inicia com leitura de 600 páginas da denúncia

0

A sessão plenária da Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas (Aleam) desta terça-feira, 12, será tomada pela leitura de mais de 600 páginas das denúncias que pedem o impeachment do governador do Estado, Wilson Lima (PSC) e de seu vice, Carlos Almeida Filho (PTB). A leitura do pedido de impeachment consta na decisão do presidente da Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam), Josué Neto (PRTB), e publicada no Diário Eletrônico da instituição do dia 6 de maio. (Leia o documento no final da matéria)

Após a leitura das denúncias, o presidente determinou que os líderes partidários devem indicar os membros da comissão, proporcionalmente aos blocos partidários, para a eleição da Comissão Especial que será feita em plenário, em votação pública e nominal. O presidente fixou um o prazo de 5 dias úteis para que os líderes efetuem a indicação dos membros deste colegiado.

“Conforme o entendimento do Supremo Tribunal Federal (STF), na ADPF 378, a formação da Comissão Especial deve ser eleita pelo plenário, em chapa única, após as indicações dos líderes partidários”, ressaltou o presidente na decisão.

Josué Neto fixou, ainda, um prazo de 10 dias corridos para que os denunciados apresentem defesa preliminar. “Determino, por fim, que a Procuradoria da casa elabore um parecer por meio do seu Colégio de Procuradores, com o procedimento detalhado do processo de impedimento, a fim de nortear os trabalhos do Legislativo”, determinou.

Com a decisão, o deputado recebeu as denúncias n° 3 e 4, cada uma contém mais de 300 páginas e deve ser lida em sua integralidade durante sessão plenária desta terça-feira, que ocorrerá de forma virtual.

Transparência

Vice-presidente da Assembleia e membro da base governista, a deputada estadual Alessandra Campêlo (MDB) informou que irá colocar em votação nesta terça-feira um requerimento que pede sessão hibrida, onde o deputado que queira, poderá participar da sessão virtualmente ou remotamente. O objetivo, é reunir o colégio de líderes e buscar mais transparências nos trabalhos desenvolvidos no Parlamento estadual.

“Os parlamentares têm sido prejudicados durante as sessões online, em razão de problemas na tramitação de projetos e proposituras no Sistema de Apoio ao Processo Legislativo (SAPL)”, ressaltou.

Regimentalmente, as sessões plenárias acontecem três vezes por semana: terças, quartas e quintas-feiras. Por causa da pandemia do novo coronavírus (Covid-19), as sessões estão acontecendo no formato online ou virtual desde o dia 24 de março.

Leia a decisão na íntegra 

Decisão ALE-AM  

 

 

 

Henderson Martins, para O Poder

Foto: Montagem

‘Agora é com o povo, deputados e com Deus’, diz Josué sobre início de impeachment do governador

0

Em post nas redes sociais no início da noite desta segunda-feira, 11, o presidente da Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam), deputado Josué Neto (PRTB), anunciou que nesta terça-feira, 12, se dará o início do processo de impeachment do governador do Amazonas, Wilson Lima (PSC), e do vice, Carlos Almeida Filho (PTB).

No post, Neto escreveu: “Passamos pela primeira fase, recebendo a denúncia com os documentos exigidos por lei. Amanhã se dará o início do processo de impeachment do governador e do vice-governador. Agora é com o povo, deputados e com Deus.”

Confira o cronograma

1º Passo:  Recebimento da Denúncia

Recebida a denúncia pelo presidente  da Aleam, será lida no expediente da sessão seguinte e despachada  a uma comissão especial, que deverá ser eleita posteriormente pelo plenário.

2º Passo:  Eleição da Comissão Especial

O plenário deve eleger, por maioria simples, os membros da comissão especial, da qual devem participar, observada a respectiva proporção, representantes de todos os partidos.

Obs 1: Os representantes dos partidos políticos a ser submetidos à aprovação do plenário devem ser indicados pelos respectivos líderes partidários, em votação aberta, vedada candidaturas avulsas, conforme decidiu o STF na ADPF 378.

Obs 2: A composição vai obedecer os seguintes critérios:

  1. MDB/PTB/PSC/DEM (4 deputados no bloco, 3 na comissão)
  2. PRTB/PSL/PATRIOTA/PSDB/REPUBLICANOS (5 deputados no bloco 4 na comissão)
  3. PROGRESSISTAS (3 deputados no bloco, 2 na comissão)
  4. PODEMOS (2 deputados no bloco, 1 na comissão)
  5. PL (2 deputados no bloco, 1 na comissão)
  6. Dermilson (SEM PARTIDO/BLOCO não pode integrar a comissão, já que as indicações são por líderes, nos termos da lei)
  7. PV/PSD (3 deputados no bloco,2 na comissão) exclui-se o Dep Nicolau, que está licenciado
  8. PSB/PT/PDT ( 3 deputados no bloco, 2 na comissão)

Não há previsão de suplentes nesta comissão

 

 

Álik Menezes, para O Poder

Foto: Divulgação

Em vídeo, Alberto Neto trata com naturalidade morte de inocentes em confronto com a polícia

0

Em uma transmissão ao vivo em suas redes sociais no início da tarde desta segunda-feira, 11, o deputado federal capitão Alberto Neto (Republicanos) disse, exaltado, que inocentes podem morrer em confronto com a polícia. A afirmação do parlamentar bolsonarista foi feita ao tecer críticas ao projeto de lei da deputada federal Dani Monteiro (Psol-RJ), que pede o fim das operações táticas em comunidades e favelas do Rio de Janeiro. O deputado ainda convoca sua “tropa virtual” a compartilhar o vídeo.

Em trecho da publicação, ele diz, com a voz alterada: “Mas capitão, às vezes, na troca de tiros, morrem inocentes. Sim, pode morrer. Mas a solução não é a retirada da polícia. Mas a retirada do traficante, pelo amor de Deus. Que absurdo é esse?”.

Ele continua: “E esse partido aqui no Congresso é contra a milícia. Diz que luta contra a milícia no Rio de Janeiro, que luta contra o tráfico no Rio e faz um projeto como esse.”

O PL nº 2568/2020 determina a suspensão de operações policiais nas comunidades e periferias do Estado do Rio de Janeiro durante o período de lockdown. “A suspensão das operações policiais se refere às operações voltadas para ações táticas da política de segurança, não abrangendo o atendimento à população em geral, por solicitação do serviço de chamada ou registro de ocorrência”, diz trecho do PL.

Confira o vídeo: 

Veja do que nos livramos! Veja o pensamento da esquerda.PSOL quer impedir ações policiais na favela assim como fez o ex Governador Brizola no passado. O Resultado disse é o fortalecimento das facções e do Estado Paralelo.

Posted by Capitão Alberto Neto on Monday, May 11, 2020

 

 

 

 

Álik Menezes, para O Poder

Foto: Agência Câmara

error: Conteúdo protegido!!